NO RIO DA POESIA
Já dizia Mulungu
Que poetar é preciso
Nas asas do improviso
Eu me torno um sanhaçu
Canto as águas desse ipu
Mato a sede ao me banhar
Versando um verso em versar
Verso a verso me alivia
No rio da poesia
Sempre quero me banhar.
Quem não vive a poesia
Não sabe o que está perdendo
Canto a vida e vou vivendo
Nesse universo que cria
O sonho e a fantasia
No mundo a realizar
Trovando no caminhar
Canciono em sintonia
No rio da poesia
Sempre quero me banhar.
Thiago Alves