Enquanto houver poesia
O som a viola e o riso
O poeta o gesto a canção
A dor a alegria o verso
Matéria parida do chão
A voz o poema a harmonia
Um mote de uma cantoria
Um cabra que canta o sertão
Um Carlos Tão Silva vivido
Cantante e um Menestrel
Que escolhe e acolhe a poesia
Escrita na rima em papel
E transforma a letra em historia
Pois nessa sua trajetória
Quem muito lhe ampara é o cordel
Eu canto as coisas da vida
Do povo do chão e da gente
Do solo que arde deixando
A nossa estrada mais quente
Sou poeta em tudo que vejo
Dos olhos de um sertanejo
Que luta e segue em frente
Não paro pro choro velado
Não tenho o dom da tristeza
O que canto ou verso pro mundo
É toda essa chama acesa
Que faz da dor a alegria
E enquanto houver poesia
Cantarei do meu povo a beleza
Carlos Silva - poeta das águas termais, da Bela Caldas de Cipó - BA - filho de "SEU" Otácilio, Paraibano lá de Itaporanga, um chofer de caminhão - um pai que deixou tanta saudade.
Pra ele, dedico esses versos.
OFICINAS DE CORDEIS - Para Mestres e alunos - Show em voz e violão, para aniversário, casamento e afins.
"CHAMANOIS, QUÉ NOIS QUE VAI".