Raízes de mim
Saudade da minha terra,
Do cheiro brejeiro de flor.
Das árvores e seu frescor
Das sombras dos arvedos...
Do chiar das folhas ao vento
No trinar dos passarinhos
Eu vou trilhando caminho
Tecendo meu próprio enredo
Adenentrando as profundezas
Deste meu solo sagrado
De relva o chão forrado
Das matas um som divino
Os caminhos Entrançados
Tecidos pelos galhos
Sendas de velhos atalhos
Pegadas do meu destino
Raízes de mim na terra
Que traz das matas seu cheiro
Foi o meu berço primeiro
Do qual, jamais esquci
Meu verde e sagrado manto
Pra onde sou atraída
Lá eu me sinto acolhida
Pois entre as matas cresci
Kainha Brito
Imagem do Pintesrest