Libertando-me da dor
Em rubras vias poentes
Pelo caminho do sol
Em meu ser o arrebol,
Pousa mansinho e silente
A ternura acalma a mente
Depois de um grande clamor Libertando-me da dor
Na solidão dessa estrada
Nessa humilde caminhada
Vou semeando o amor
Por doces mananciais
E flores amanhecidas
Adentro as sendas da vida
Por caminhos magistrais
Ouço cantos divinais
Sigo minha intuição
Com o mais puro coração
Batendo dentro do peito
Por esse caminho estreito
Vou seguindo em oração
Sei que erros eu cometi
Mas se dissolveu no passado
E por Deus foi perdoado
Pois a ele me rendi
Do seu cálice eu bebi
E sinto-me restaurada
Mente pura e aclarada
Sigo em paz o meu caminho
Apreciando cada ninho
Pelos galhos da estrada
Pés descalços sobre o chão
Olhar pousado no horizonte
meu pensar visita os montes
Alma, em contemplação
Saudade, do meu sertão
Do cheiro, de brancas rosas
Todas elas, tão formosas
Em volta da nossa casa,
Das borboletas às asas
Voando tão primorosas
Em 15/02/2022
Terça feira 21h40min
Imagem do site Pintesrest
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