"Casinha no meio do mato"

Casinha no meio do mato

Porteira que conta história

Recortes de tempo passado

Traduzindo em rica memória

Um sertão coberto de vida

O viver numa terra querida

Recontando toda trajetória

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Casinha no meio do mato

Regada em total solidão

Amparo de corpos e sonhos

Em crença de fé e devoção

É o retrato que agora eu vejo

O viver de um fiel SERTANEJO

Que no peito traduz emoção.

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Casinha no meio do mato

Espia em doce recordação

Vigiada por uma Porteira o

Ou um passadiço de emoção

Um telhado amarelado

Pelo sol tão castigado

Onde o vento faz canção.

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Casinha no meio do mato

Sobre o sol azul roseado

Uma porta e uma janela

Sem ter outras sequer de lado

O torrão seco da terra

Mas sua história não encerra

A importância de um passado.

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Casinha no meio do mato

Testemunha do labor,

Da Lida diária pra vida

Sonhos lágrimas e também dor

Mas guarda boas lembranças

Ali também viveu crianças

Com riso, candura e amor.

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Casinha no meio do mato

Da Porteira aos mourões,

Destes a um simples poeta

Sonhos e inspirações,

Para te fazer poesia

E arrancar com alegria

Tão doces recordações.

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Casinha no meio do mato

A montanha te vigia

O sol beija o existir,

Nesse Vale que irradia

Trazendo a rima correta

Na narrativa de um poeta

Que lhe dedica essa poesia.

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Casinha no meio do mato

De uma saga és protetora

Testemunha ainda firme

Com lembrança promissora

Do teu ventre brotou vida

Serás sempre a preferida

E a mais nobre genitora.

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Casinha no meio do mato

Deixo aqui em despedida

Um lembrar puro e sagrado

Que me fez lembrar da vida

Que com luta fé e amor

Eu vivi lá no interior Com uma infância protegida.

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Casinha no meio do mato

Companheira de solidão

Hoje, quem em ti viveu

Talvez te peça o perdão

Te esquecer nem sonharia

Essa imponência que um dia

Já foi um lar de emoção.

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Carlos Silva

Poeta cantador.

01.01.2021

Revisado e alterado em:

02.01.2021.

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 01/01/2022
Código do texto: T7419760
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