MINHA LUTA ENTRE A SAÚDE E A DOENÇA!!!
Os Fatos Narrados Nas Estrofes Abaixo é a Pura Realidade
Todos Esses Problemas de Saúde Tenho Passado Por Eles, Mas, Com Muita Fé em Deus e Em Nossa Senhora Aparecida tenho Superado Todos, Agora Enfrento Mais Um Mas, Com Fé em Deus e a Ajuda da Medicina Vou Caminhando Até Quando ELE Quiser!!
MINHA LUTA ENTRE
A SAÚDE E A DOENÇA!!!
A vida é um paraíso
Cheia de encanto e alegria
É bela quando o sorriso
Nela aflora todo dia
Porém no sentido oposto
Quando aparece o desgosto
Mágoa dor e sofrimento
Para qualquer criatura
Vira um Cálice de amargura
De aflição e de tormento.
Quando a saúde é frequente
No viver do ser humano
Tudo é muito diferente
Por não conter mal tirano
Mas, se a doença acontece
Qualquer pessoa esmorece
Por mais que ela seja forte
Luta batalha e peleja
Para ver se não fraqueja
E prossegue a fugir da morte.
Eu no outrora contava
Com saúde em abundância
Porém nunca imaginava
De vê-la a longa distância
E por ter acometido
Doenças, tenho sofrido,
Porque não pensei jamais
Que a essa altura da vida
Enfrentava essa corrida
Pra médicos e Hospitais.
Com a idade avançada
Vou seguindo o meu caminho
Mas, ao longo dessa estrada,
Já não ando mais sozinho
Necessitando de apoio
Já fui trigo hoje sou joio
E dando uma avaliada
No teor do conteúdo
Constatei que já fui tudo
E agora sou quase nada.
A minha esposa querida
Tem sido a minha valia
Pois cuida da minha vida
Toda hora e todo dia
Sem encontrar empecilhos
Da minha filha e dos filhos
Tenho o apoio completo
E também de um jovem bravo
Estou falando de Gustavo
Que é o meu querido neto.
Eu na minha mocidade
Tinha uma saúde imensa
Porém hoje na verdade
Sofro com muita doença
Com ajuda da medicina
Vou cumprindo a minha sina
No fluir dos dias meus
A combater esses danos
Vivendo e fazendo planos
Sem perder a fé em Deus.
Com nove anos de idade
Contrai uma hepatite
E com onze, forte me invade
A crise de apendicite,
Sofri muitas agonias
Com várias pneumonias
E outro terrível mal
Que levou-me aos desafios
Foi pra curar dois desvios
Na coluna vertebraI.
Outra doença malvada
Que pra curá-la foi dose
Foi a infausta chegada
De uma vil tuberculose
Com ela sofri demais
Porque os casos fatais
Traziam dor e lamento
Eu me vi ameaçado
Mas enfim fiquei curado
Com o rigor do tratamento
E depois no meu trabalho
Dei no joelho um torção
Que ficou bastante falho
E naquela ocasião
Passei num ortopedista
Que é o especialista
Nessa causa pra tratar
Que me disse sem rodeio
O caso aqui está feio
Só melhora se operar.
Depois passei por sufoco
Aperreio e aflição
Não morri, mas faltou pouco,
Por conta do coração
Com uma malvada angina
Que quase me elimina
E me manda pra o outro lado
Porém não foi dessa vez.
No Hospital Português
Foi onde fui operado.
Depois passei novamente
Por mais uma correria
Me apareceu de repente
Uma grande hemorragia
Que me causou mal-estar
Foi na área pulmonar
Porém, contei com a sorte,
E com ajuda divina
Que sempre me ilumina
E me defende da morte.
Passei por outro vexame
Com um ano mais pra frente
A tuberculose infame
Atingiu-me novamente
Deixou-me bem combalido
Cabisbaixo, enfraquecido,
Em situação precária
Outra vez Deus me ajudou
E aqui vivo ainda estou
Caminhando nessa área.
A infeção urinária
Chegou de repente e veio
Com força extraordinária
E durante um ano e meio
Fez um estrago geral
Fui parar no hospital
Para ver se combatia
Aquele mal inimigo
Mesmo correndo perigo
Por causa da pandemia.
Mais um mal me apareceu
E esse me deixou estático
Quando descobri que eu
Estou com um câncer prostático
Porém vou seguindo em frente
Caminhando firmemente
Para o que der e vier
Sem perder a esperança
Vou seguindo nessa andança
Até quando Deus quiser.
Para andar eu necessito
Do auxílio da bengala
Pois meu passo está restrito
E muito fora da escala
Com a dentição precária
Eu uso prótese dentária
Pra boa mastigação
Por causa da catarata
Eu levo uma vida ingrata
Com bem pouquinha visão.
Acho que deu pra notar
O quanto tenho sofrido
Mas, não vou desanimar
E nem ficar deprimido
Falta nessa relação
Aqui fazer inclusão
Pra completar a jornada
Aparelhos auditivos
Pra dá na ouça incentivo
Sem eles, não ouço nada.
E pra fechar o balanço
Da minha situação
Vivo sem ter um descanso
Com a glicose e a pressão
Numa hora é hipertenso
Noutra já fico hipotenso
E a taxa de glicemia
Pra o remédio não dá bola
E sempre se descontrola
Tem que aferir todo dia.
E assim vou carregando
A minha pesada cruz
Sem estar me comparando
Ao grande mestre Jesus
Apesar do sofrimento
Mantenho a todo momento
A fé no Pai Soberano
E na Senhora Aparecida
Que me deu chance pra vida
E tirou-me do desengano.
Carlos Aires
19/10/2021