VERSANTILIZANDO EM CORDEL

Eu assim pertinho dela e ela bem grudada n'eu Parecendo sangue suga SUGANDO O SANGUE MEU Ela é um pedaço de rima, sofrida materia prima que outro poeta escreveu.

Eu tentando me afastar e ela mais se aproximava, eu fingia não notar que ela por mim procurava, e num lapso do desejo, eu lasquei nela um beijo

Que ha tempos nós dois esperava.

Ela disse que me amava lhe respondi e eu também, que cada vez que eu a via, era como trilho de trem, desejava andar so nela, na duvida na incerteza na curva ou na linheireza, das voltas do corpo dela.

O cordel tem fantasia e estrutura no versar, é pra quem bota na mente um jeito de se expressar, tudo então é poesia da mais alta e sã valia do poeta apresentar.

Todo academicismo na lousa ou no papel, constroem coisas pura e bela feito as nuvens lá do céu e eu aqui por ser matuto trago meu verso absoluto espargindo num cordel.

Sou Camões e sou Pessoa, sou Neruda e sou Cecilia, Eu sou Cora Coralina sou linhagem da familia, sou bom de verso e de fé, e em Patativa do Assaré, sou casa esteio e mobilia.

Sou Leandro Gomes de Barros, sou Silvino de Pirauá, Eu sou o pó da estrada das bandas de acolá, e eu afirmo sem mentira eu sou lá de Itamira, da minha SERRA DO APORÁ.

Sou Zé Viola e Godofredo, sou Zé Grosso e sou Gonçalo, sou filho de Otacilio Paraibano até o talo, eu também sou Tiotinio, Sou Inácio e sou Zuino, grito forte e não me entalo.

Sou professora Walkiria, Selma, Sonia e Aurea também, Sou Nenzinha e sou Gerusa, e eu sou Carmem que me convém, sou o presente e o passado caminhando lado a lado do jeito que a vida vém.

Por isso sou cordelista escrevedor no papel, desenho em nuvens escuras a clareza de lá do céu, CARLOS é este meu nome SILVA é o sobrenome e me chmam de menestrel, tenho a facilidade e a plena felicidade de ser poeta de cordel.

A historia começou de um jeito e eu logo modifiquei afinal o poema é meu, fui eu mesmo que criei, então sigo em outra linha ja que a poesia é minha a oração eu transformei e agora num verso traço aceite de cá um abraço diga que fui eu quem mandei.

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 03/10/2021
Reeditado em 03/10/2021
Código do texto: T7355752
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