AO POETA ODILON RAMOS "Meu Rio Grande amado"
Mateando e carneando, minha vida vou levando, num trago de poesia.
Sou dos pampas desta terra, minha lida não encerra, o viver do dia a dia.
Não sei o que é preguiça, minha lida me atiça, nos prados desta querência.
Na venera eu sou um rei, ser gaúcho pra mim é lei, fruto de uma resistência
Eu declaro em poesia, que a minha maestria, é cantar o meu Rio Grande.
Entre gaitas e chimarrão, meu peito faz uma oração, e a alegria se expande
Não sei se acostumaria, a viver por qualquer dia, longe do meu pampa querido.
tentar até que eu tentaria, mas não me acostumaria, teria um peito ferido
Sou dessas terras guerreiras tão belas e tão festeiras de histórias, da farroupilha.
Aqui é o meu paraíso onde em largo sorriso vejo que tudo é maravilha.
Peço sempre ao Patrão velho paz amor muita saúde e um canto pra viver
Da minha terra querida só me despeço se a vida insistir que devo morrer.
E com a força de um bom laço, eu ABRAÇO COM OS DOIS BRAÇOS o poeta Odilon.
pois ele traz a poesia e transforma em alegria a palavra em um bom tom.
Eu sei que é só COISA BOA a rima não é a toa dita por um bom poeta.
que traz no peito a rima que é a matéria prima da poesia correta.