Remanso Sagrado

Suave, chão dos meus sonhos

Pelas entranhas, da mata

Em meio, a serenata

Sob a orquestra, natural

Deito, meu corpo entre as flores

Distante, dos burburins

Guardada, por serafins

Ouvindo sons divinais

Pensamentos e raízes

Vão pelas veias terrestre

E vai, minha alma silvestre

Adentrando a natureza

Eis, que a vida em ti germina

Meu doce, mundo encantado

Remanso, terno e sagrado

Chão, de infinita beleza

Florescem, os novos troncos

Germinam, novas

sementes

Sagradas, são tuas nascentes

Onde bebem, os passarinhos

Distancio-me, das balbúrdias

E me enfurno, em tuas entranhas

Em teus vales e montanhas

Eu vou fazendo, meus ninhos

Em silêncio, adormecida

Cabeça deitada ao chão

Das frondes, vem a canção

Que entoa, por toda a flora

E quão belo é esse hino

Traz um sublime acalanto

E sob esse lindo, canto

Revivo as bênçãos, de outrora

Kainha Brito

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Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 20/01/2021
Código do texto: T7164140
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