CORDEL DO HOMEM MODERNO
CORDEL DO HOMEM MODERNO
O homem moderno só sente o estômago,
Quando deveria usar muito mais que sentidos,
Se a fome sozinha não mostra o ângulo,
Que se pode encontrar no olhar dos antigos,
Onde podiam ouvir e enxergar outro plano,
No cheiro que faz degustar por engano,
Pois no tatear se entende o umbigo.
Por isso ninguém quer mais ler ou ouvir,
Se não vão enxergar o que a noite esconde,
Se o imaginário teme até o existir,
Pois não estudou e então não responde,
E nem mesmo enfrenta o que há por vir,
Se suas digitais já não pode imprimir,
Então vai andando sem saber para onde.
Esquecem Platão sem mesmo sabê-lo,
Se seu coração só se importa com sexo,
Nem mesmo montou em cavalo no pelo,
Pois só a cidade lhes propõe sucesso,
Então seus desertos não tem camelo,
E o seu casaco não vem de um novelo,
E então vivem sós num mundo sem nexo.
E o seu existir corre velozmente,
E os seus anos têm menos meses,
Ou tudo se consome semanalmente,
Sem saber o dia, que lembra às vezes,
E assim o pulsar do planeta não mente,
Na Escala de Schumann que hoje se sente,
E o tempo se esvai embalado nas redes.
🕵️👥👩🔬
CORDEL DO HOMEM MODERNO
O homem moderno só sente o estômago,
Quando deveria usar muito mais que sentidos,
Se a fome sozinha não mostra o ângulo,
Que se pode encontrar no olhar dos antigos,
Onde podiam ouvir e enxergar outro plano,
No cheiro que faz degustar por engano,
Pois no tatear se entende o umbigo.
Por isso ninguém quer mais ler ou ouvir,
Se não vão enxergar o que a noite esconde,
Se o imaginário teme até o existir,
Pois não estudou e então não responde,
E nem mesmo enfrenta o que há por vir,
Se suas digitais já não pode imprimir,
Então vai andando sem saber para onde.
Esquecem Platão sem mesmo sabê-lo,
Se seu coração só se importa com sexo,
Nem mesmo montou em cavalo no pelo,
Pois só a cidade lhes propõe sucesso,
Então seus desertos não tem camelo,
E o seu casaco não vem de um novelo,
E então vivem sós num mundo sem nexo.
E o seu existir corre velozmente,
E os seus anos têm menos meses,
Ou tudo se consome semanalmente,
Sem saber o dia, que lembra às vezes,
E assim o pulsar do planeta não mente,
Na Escala de Schumann que hoje se sente,
E o tempo se esvai embalado nas redes.
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