Suave Cantilena
Deslumbrante e suave cantilena
A cachoeira,
Ovaciona o céu
Deitando por terra o seu branco véu
Proporcionando a mais bela cena
Em sua melodia doce e serena
Desce formosa ao solo amanhado
Num espetáculo por Deus criado
Em mantos de imensurável beleza
Sublime reduto da natureza
Num santuário de solo sagrado
Desliza em teu leito aguas formosas
E banha as entranhas do meu sertão
É teu, meu olhar de contemplação
Ao vislumbrar-te assim tão majestosa
Forjando uma terra fértil e formosa
Tecendo verdes e lindas paisagens
Envolta em frondes e suas folhagens
Emergindo de fontes puras e belas
Sublimes deslizam nesssa passarela
Propondo-nos tão belas paragens
Oh! Cahoeira de leito azulado
Espelho D'água que de longe vem
Que pelas eras e furnas do além
Vens desenhando teu lindo legado
Flores e frutos no solo sagrado
No seio da mata faz seu enredo
Ati vão os povos desde o menino
Que sai adandarilho e sem destino
Serpeando trilhas entre arvoredos
Intrépidos povos em seus folguedos
A contemplar tamanha nobreza
Quão bela e harmônica é a natureza
Quão lindo leito entre os matagais
Acordes sublimes e magistrais
Paraíso de infnita beleza
Kainha Brito
Direitos Autorais Preservados