O CORDEL DESENHANDO A SIMPLICIDADE DA VIDA

Olho, para os céus e vislumbro a simplicidade da vida.

Observo os pássaros contando e percebo o quão bela é estar viva.

Vejo à areia trazida pelo vento e na sua tempestade eu rabisco meu cordel.

Entrelaço essa corda e começo o meu compasso.

Repleto de versos, transfigurado de rimas e de lindos versos.

Começo a analizar a simplicidade que é viver.

A beleza de um luar brilhante, vibrante.

Agradeço, obrigada, meu Deus pelo ar tão refescante.

Ah! Simples cordel, mostra-me como desenhas na simplicidade da vida.

Tuas rimas, teus versos que tanto me fascina.

Cordel no laço da simplicidade popular.

Nos ensinas todo dia a amar.

Ah! Cordel sabe de uma coisa?

Queria poder cavalgar nos campos.

Mergulhar na beleza do mar.

Abraçar a natureza e nela me reencontrar.

Sabe cordel, às vezes em seus versos.

Simplesmente consigo me encontrar.

Pois, em suas dobradinhas folhas.

Muitas vezes tão simples e doces.

Observo, que em suas frases.

Uma a uma tu desenhas o elixir da vida.

Seja simples, seja doce, seja poeta...

Ou melhor.

Simplesmente viva a vida!

Glauciene Carvalho
Enviado por Glauciene Carvalho em 08/12/2018
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