O CORDEL DESENHANDO A SIMPLICIDADE DA VIDA
Olho, para os céus e vislumbro a simplicidade da vida.
Observo os pássaros contando e percebo o quão bela é estar viva.
Vejo à areia trazida pelo vento e na sua tempestade eu rabisco meu cordel.
Entrelaço essa corda e começo o meu compasso.
Repleto de versos, transfigurado de rimas e de lindos versos.
Começo a analizar a simplicidade que é viver.
A beleza de um luar brilhante, vibrante.
Agradeço, obrigada, meu Deus pelo ar tão refescante.
Ah! Simples cordel, mostra-me como desenhas na simplicidade da vida.
Tuas rimas, teus versos que tanto me fascina.
Cordel no laço da simplicidade popular.
Nos ensinas todo dia a amar.
Ah! Cordel sabe de uma coisa?
Queria poder cavalgar nos campos.
Mergulhar na beleza do mar.
Abraçar a natureza e nela me reencontrar.
Sabe cordel, às vezes em seus versos.
Simplesmente consigo me encontrar.
Pois, em suas dobradinhas folhas.
Muitas vezes tão simples e doces.
Observo, que em suas frases.
Uma a uma tu desenhas o elixir da vida.
Seja simples, seja doce, seja poeta...
Ou melhor.
Simplesmente viva a vida!