AH! O CORDEL
Ah, nobre cordel como és simples.
E ao mesmo tempo imponente.
Consegues traçar na simplicidade versos eloquentes.
Ah, cordel mostra-me tua sagacidade.
Embolados com palavras jogadas ao vento.
Mas, que traz muitas verdades.
Cordel, tu és fruto da literatura popular.
És construído na simplicidade de um olhar.
E ao mesmo tempo, como és grande na arte de encantar.
Ah, cordel em tuas entrelinhas simplistas.
Desvendo uma magia poética da arte e da escrita.
Cordel, consegues transmitir tanto ensinamento e tocas uma vida.
É na simplicidade dos versos populares.
Dos cordéis singulares que encontra a razão de viver em paz.
Ah, cordel que pureza tem teus dizeres.
Sempre repletos de saberes.
Sempre constituídos de dizeres.
Sempre enfeitados de prazeres.
Ah, cordel tens o encanto da literatura do povo.
Tens em suas entrelinhas a sabedoria das gerações.
Que demonstraram em versos a força das paixões.
O cordel em toda sua simplicidade.
Opera grandes milagres de tocar gerações.
Traz grandes ensinamentos transmitidos por sábios cidadãos.
Ah, cordel como és simples e ao mesmo tempo grande.
Como ensinas na simplicidade.
A ser forte em um mundo tão desumano.
Ah, cordel em suas linhas tu nos mostra.
A força do verdadeiro encanto.
Ah, cordel tu és a aliança entre os povos.