Homenagem Postuma ao Antonio Aleixo
Mote: Fez quantas menrtitas quis
Mentiu com habilidade
Agora fala a verdade
Ninguém quer no que ele diz. Mote de Antônio Aleixo. Glosa de
Kainha Brito
Um certo Ladrão
Viveu no mundo a sonhar
Sem ter um destino certo
Dormia so ao céu aberto
E nao queria trabalhar
So pensava era em roubar
Em seu destino infeliz
Fez quantas mentiras quis
Mentiu com habilidade
Agora fala a verdade
Ninguém crer do que ele diz
Era ele um desalmado
Ladrão fino e trapaceiro
Seu olhar era ligeiro
Seu jeito era engraçado
E se fingia de coitado
Naquele seu mundo gris
Fez quantas mentiras quis
Mentiu com habilidade
Agora fala a verdade
Ninguém crer do que ele diz
Era mentiroso e ladrão
E também dissimulado
Figindo ser educado
Tratava bem o cidadão
Para fazer sua traição
Praticando seus ardis
Fez quantas mentiras quis
Mentiu com habilidade
Agora fala a verdade
Ninguém crer do que ele diz
Diz que agora é direito
Que é homem trabalhador
Que arrumou até um amor
Pra viver com mais respeito
E que agora é bem aceito
Até mesmo pelo Juiz
Fez quantas mentiras quis
Mentiu com habilidade
Agora fala a verdade
Ninguém crer do que ele diz
Kainha Brito
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