Um homem que era triste
I
Alcides vivia bem triste
Com coração machucado
Falava com seu sobrinho
Que não fica sem trocado
Com sua vida agitada
Precisa de ser amado.
II
Um dia ele acordou
Pensando numa viagem
Preparou sua mochila
Sonhos ganharam roupagem
E quem sabe no caminho
Ele criasse coragem
III
Imagem de um amor
Que tantas lágrimas viu
Naquela canção cantou
Só precisava um psiu
Pra uma linda morena
Dizer-lhe que não ouviu.
IV
Aquela bela morena
Sentada ficou ao lado
Falaram poucas palavras
Mas ele ficou gamado
Querendo de todo jeito
Trazê-la pro seu gingado.
V
Numa praia eles pararam
A lua no céu brilhava
Alcides criou coragem
Perguntou se ela beijava
Ela sem hesitação
Fez da sua boca aldrava
VI
Ele logo sem pudor
Aproveitando a lua
Agarrou logo a morena
E fez dela, a boca sua
Mas ela lhe correspondeu
Tirou roupa e ficou nua
VII
E na noite prateada
Nus como Deus os criou
Entraram os dois no mar
Muito carinho rolou
Então os dois se abraçaram
Novamente ele a beijou
VIII
Depois eles bem faceiros
Sairam pra se vestir
Depois daquela viagem
Tudo era só florir
E Alcides já não triste
A mão dela quis pedir
IX
Ele perguntou seu nome
O nome dela era Aurora
Então Alcides lhe disse:
Tu serás minha senhora
E nós vamos nos casar
O mais breve sem demora
X
Querendo fazer bonito
Alcides comprou-lhe rosas
E Aurora perfumada
Com suas roupas sedosas
Em Alcides deu um beijo
Como mulheres dengosas
XI
Ele se empiriquitou
Todo ancho, sem pudor
N'Aurora tacou um beijo
Foi procurar o pastor
Queria logo saber
Do casamento o valor
XII
Na hora da cerimônia
Alcides todo feliz
Falou pra Aurora guardar
Pra ele seu chafariz
Sem medo e sem negação
Pois ele era aprendiz.
Alcides vivia bem triste
Com coração machucado
Falava com seu sobrinho
Que não fica sem trocado
Com sua vida agitada
Precisa de ser amado.
II
Um dia ele acordou
Pensando numa viagem
Preparou sua mochila
Sonhos ganharam roupagem
E quem sabe no caminho
Ele criasse coragem
III
Imagem de um amor
Que tantas lágrimas viu
Naquela canção cantou
Só precisava um psiu
Pra uma linda morena
Dizer-lhe que não ouviu.
IV
Aquela bela morena
Sentada ficou ao lado
Falaram poucas palavras
Mas ele ficou gamado
Querendo de todo jeito
Trazê-la pro seu gingado.
V
Numa praia eles pararam
A lua no céu brilhava
Alcides criou coragem
Perguntou se ela beijava
Ela sem hesitação
Fez da sua boca aldrava
VI
Ele logo sem pudor
Aproveitando a lua
Agarrou logo a morena
E fez dela, a boca sua
Mas ela lhe correspondeu
Tirou roupa e ficou nua
VII
E na noite prateada
Nus como Deus os criou
Entraram os dois no mar
Muito carinho rolou
Então os dois se abraçaram
Novamente ele a beijou
VIII
Depois eles bem faceiros
Sairam pra se vestir
Depois daquela viagem
Tudo era só florir
E Alcides já não triste
A mão dela quis pedir
IX
Ele perguntou seu nome
O nome dela era Aurora
Então Alcides lhe disse:
Tu serás minha senhora
E nós vamos nos casar
O mais breve sem demora
X
Querendo fazer bonito
Alcides comprou-lhe rosas
E Aurora perfumada
Com suas roupas sedosas
Em Alcides deu um beijo
Como mulheres dengosas
XI
Ele se empiriquitou
Todo ancho, sem pudor
N'Aurora tacou um beijo
Foi procurar o pastor
Queria logo saber
Do casamento o valor
XII
Na hora da cerimônia
Alcides todo feliz
Falou pra Aurora guardar
Pra ele seu chafariz
Sem medo e sem negação
Pois ele era aprendiz.
Nota
Este é o meu primeiro e verdadeiro Cordel, que se constitui em sextetos em, no mínimo, doze estrofes, com rimas alternadas nos segundos, quartos e sextos versos. com uma narrativa completa e com significado.