O AMOR E O ÓDIO!!!
O amor nasceu divino
E é digno de louvação
Gerando apego e afeto,
Fraternidade e paixão,
Ternura e benevolência,
Traz simpatia e essência
Pra dentro do coração.
O ódio traz aversão,
Raiva, zanga, antipatia,
Malquerença, gana, sanha,
Repugnância, agonia,
Rancor, odiosidade,
Ira, repulsa, maldade,
E ao coração contagia.
Porém a desarmonia
Obriga ódio e amor
Caminharem lado a lado
Como fossem espinho e flor
Um agride e traz tristeza
Outro enleva e traz beleza
Um causa encanto outro dor.
Atraente e sedutor
Realizado ideais,
Um sentimento profundo
Que paira sobre os casais,
São do amor propriedades
Que geram felicidades
Sinceras, puras, reais.
O que tem ódio jamais
Consegue ajudar ninguém,
Com seu instinto maligno
Não sabe fazer o bem,
Pois com o mal se embevece
Se inebria e se engrandece,
Com o infortúnio e o desdém.
Enquanto o amor contém
Em cada definição
Um sentimento tão nobre
Que encontra força e razão,
Assim como o amor fraterno,
Amor paterno e materno,
O amor a Deus e a Nação.
Porém só desolação
O ódio sabe causar,
Uma sensação tão pobre
Que só gera mal estar,
Transtornos, dores, lamentos,
Dissabores, sofrimentos,
Faz-nos sofrer e chorar.
Dois sentimentos sem par
Peculiar dos humanos,
O amor só dá prazer,
O ódio só causa danos,
Então cultive o sublime!
Pois o outro induz ao crime
Levando aos atos tiranos.
O amor entre os humanos
Quando é sincero e perfeito
Traz acalento pra alma
Deixa o corpo satisfeito
O ódio abate e deprime
Reduz, impede e reprime,
Que a bonança invada o peito.
O amor não tem defeito
Só causa boa impressão!
Já o ódio infelizmente
Quando ataca o coração
Só acarreta a desgraça
Fere, castiga, ameaça,
E promove a desolação.
O amor causa a sensação
Da mais sublime bonança
Apazigua e refrigera,
Conforta e traz esperança,
O ódio por sua vez
Motiva a estupidez
Que origina a vingança.
O amor não faz cobrança
Porque de paz é repleto
Gerando felicidade
Carinho, apego e afeto.
Num coração indefeso
O ódio causa desprezo
E o desespero completo.
O amor do piso ao teto
Felicidade contém,
Pois que ama de verdade
Só sabe fazer o bem,
Faz sua história bonita
Ajuda a quem necessita
E não faz mal a ninguém.
O que do ódio provém
Pune, castiga e reprime,
Só pensa em fazer maldade
E joga naquele time
Que provoca o desamor
Insita e transporta a dor
Pelas estradas do crime.
Já o amor é sublime
E gera bons sentimentos,
Bem diferente do ódio
Que é cheio de mal intentos,
O primeiro é doce e nobre!
O segundo, amargo e pobre,
E promovedor de tormentos.
Porém os discernimentos
Desses dois são bem visíveis
Enquanto o amor faz tudo
Para não sair dos níveis
O ódio ao tomar as rédeas
Ocasiona as tragédias
Assustadoras, terríveis.
Ante as cenas mais horríveis
O ódio dar gargalhadas
Deleitando-se com o sangue
Das pessoas vitimadas.
Enquanto isso o amor
É um grande consolador
Nas horas amarguradas.
O amor atinge as camadas
Desde os nobres aos plebeus
Não distingue cor nem raça
Porque os conceitos seus
Avançam nos ideais
Que somos todos iguais
Diante o olhar de Deus.
Quando atinge os apogeus
O ódio bem se apetece
Com o gemer dos aflitos
Com as dores de quem padece
Com os tormentos da aflição
Com o pranto e a desolação
Com a depressão e o estresse.
Já o amor obedece
As ordens do Criador
Que é pra manter bem distante
Tudo que cause rancor,
Enquanto o ódio escraviza
Atormenta e tiraniza
Com violência e furor.
E de modo acolhedor
O amor ampara e aquece
Quem ama sinceramente
O bom senso prevalece
E esse nobre sentimento
Prepondera em cem por cento
E terá o bem que merece.
Porém o ódio decresce
A moral do cidadão
Conduzindo o ser humano
Ao pódio da humilhação
Seja ele velho ou moço
Irá ao fundo do poço
É mais que uma maldição.
O que trafega na mão
Nas rodovias do amor
Mesmo que o ódio lhe atice
Pra que seja um infrator
Não irá cair nos laços
Quem ama não dá fracassos!
Será sempre um vencedor.
Entre o ódio e o amor
Eu fiquei nesse cordel
Pra mediar entre as partes
De uma maneira fiel
Não sei se o leitor amigo
Irá concordar comigo,
Porém cumpri meu papel.
Carlos Aires
26/06/2018