PESCA MILAGROSA

Depois da morte de Jesus

Pedro sentiu-se desanimado

Olhando aos outros discípulos

Quedo, mudo e calado

Pedro disse: eu vou pescar

Pois o barco no mar

Pelos outros acompanhado

Lançou as redes ao mar

Os outros o imitaram

Passaram a noite pescando

E nada eles pegaram

Foi uma luta inglória

Tomaram outra trajetória

Rumo a margem voltaram

Estavam lavando as redes

Jesus deles se aproximou

O que tens para comer

O mestre a eles perguntou

Já com a rede lavada

Eles responderam nada

Esta noite se pescou

Não reconheceram Jesus

E o mestre assim falou

Lançai a rede a direita

Fizeram como ele mandou

Foi tanto peixe apanhado

Pra fora sendo puxado

E a rede não se rasgou

Aquele que é conhecido

Que lhe tinha mais amor

Reconhecendo a Jesus

Disse a Pedro: É o Senhor

Pedro estando nu se vestiu

Do barco na água caiu

Disse: Afasta-te de mim Senhor

Olhando para o outro lado

Viram um peixe assado e pão

O mestre disse: Trazei um peixe

Para a nossa refeição

Pedro a rede puxou pra fora

Aproximou-se sem demora

Pôs o peixe em sua mão

Eles reconhecendo Jesus

Junto dele ficaram

Jesus deu-lhes pães e peixes

E com ele almoçaram

Tendo a todos servido.

O tinham reconhecido

Mas nada o perguntaram.

Morto e ressuscitado

Junto com eles andando

Discípulos e mestre juntos

O mestre a eles ensinando

Reinava tranqüilidade

Cheios de felicidade

Pensavam estarem sonhando

E nós acreditamos...?

A pergunta está lançada

Pois é pela nossa fé

Que a graça é alcançada

Feliz quem não viu e crê

Porque por ele vai ter

A sua culpa lavada.

Evg Jo. 21, 1-14.

Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 01/09/2007
Reeditado em 05/09/2007
Código do texto: T634250
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