SANDER LEE
Sou o poeta Sander Lee
Gosto de cantar Cordel
A forma de expressar
A letra envolta com mel
Que alimenta o indouto
E também o bacharel
Bem veloz feito um corcel
Ou devagar-tartaruga
O meu verso sai da alma
E pela rua se aluga
Às vezes não volta mais
Promove a própria fuga
Tanto a lágrima enxuga
Como a pode provocar
Expressa festividade
E traduz o verbo amar
Combate e concilia
Faz sorrir e faz chorar
Porque eu vivo a mamar
O leite da natureza
Tanto pesquiso a feiura
Como debruo a beleza
Canto a vida do pobre
E investigo a riqueza
Aprecio a leveza
Fujo da brutalidade
De sorver os tons amenos
É-me chegada a idade
Com pouco para investir
Compro a felicidade
Conclamo a igualdade
Neste verso que componho
Como o Pr. Luther King
Eu também tenho um sonho
Coexistência harmoniosa
E nessa luta me ponho...