FALECIMENTO DAS LEIS E O RESSURGIMENTO DO POVO

É com muito pesar
Que informo o falecimento
Sei que não é o momento
Mas não tem outra solução
O Brasil entrou na contramão
Enterrando as Leis do Trabalho
Vemos agora esse ato Falho
Quando iludidos foram as ruas
Sem pensar nas falcatruas
Mataram as Leis do Trabalho

Olha que essas Leis Trabalhista
Já estava na terceira idade
Mas, te digo logo a verdade
Tinha vigor de Matusalém
Depois ia durar mais de cem
Porque era uma lei pura
Passou por toda a ditadura
Atravessou muitas gerações
Enfrentou balas e canhões
Sem sofrer uma envergadura

Agora sem qualquer motivo
Depois de um golpe político
Sem poder ser autocrítico
A julgaram por fim culpada
Olha que ela não fez nada
Não cometeu crime algum
Mas a elite sem foro comum
Julgou e levou a guilhotina
Parecendo coisa de rotina
Sem parecer e injustiçada

Enquanto a suprema corte
Parece dormir de touguinha
Vem uns políticos fominha
Empresários e patrões
Almejando os milhões
Querendo o poder dos reis
Os herdeiros dos coronéis
Pegar o que resta do Brasil
Sem dó e sem ser gentil
Com o povo trabalhador

Agora o trabalho tá sem lei
Isso é coisa de golpistas
Acabar com leis trabalhistas
Querendo escravizar o povo
mas, não vai acontecer de novo
O povo ainda vai reagir
Fazendo as leis ressurgir
Como Jesus do calvário
Trazendo de novo o erário
Para todo trabalhador

Ainda vou ver os golpistas
Fugindo igualmente Judas
Empresários pedindo ajuda
Como um esmolé de rua
Sua moral exposta e crua
Para todo mundo ver
Saindo matéria na TV
Divulgando os desmandos
Os cabra fugindo em bandos
Sem ruma, sem direção

Voltando agora outra nação
De uns tempo de outrora
Aonde o trabalho vigora
Trazendo riqueza e harmonia
Aumentado toda a freguesia
Com o povo sorrindo e livre
Cada canto festança alegre
Sem cabresto de patrão
Sem cancela e mourão
Sem escravidão futura.

Para meu grande amigo CHICODOCRATO a "garganta rouca do sertão" Olhe não brigue comigo não, foi alguém ouvido sua música que inventou, achei legal e escrevi.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 24/03/2017
Reeditado em 08/08/2018
Código do texto: T5950789
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