A PREVIDÊNCIA NÃO QUEBROU O BRASIL

Estamos vendo golpitas assanhados
Querendo vender o nosso Brasil
E o povo todo com medo e acanhados
Correndo de gás de pimenta e fuzil

Dizem que a previdência quebrou
Que temos que pagar mais impostos
Mas eles escondem o que roubou
Tortura o povo em hospitais e postos

Até parece que o mundo acabou
Pra tudo usam a nossa previdência
Por sua ordem todo mundo calou
Como desculpa burra e ingerência

Vivem em palácio e presidência
Todos se rogam de bem com a vida
A justiça a favor e sem providência
Parcial deixa toda gente desprovida

Agora atacam o pobre trabalhador
Com uma PEC do inferno e sagaz
Não se preocupam com a fome e dor
Do trabalhador que vive incapaz

Enquanto vivem do bom e melhor
Desconhecem a vantade do povo
Tem casas boas e muito penhor
Todo eleição é candidato de novo

A justiça bem paga, mas cega
Não ver o sofrimento da gente
Não ver a cruz que o povo carrega
Se alguém fala agem indiferente

E também surda nunca nos ouve
Se ouve finge que não escuta
Também muda nunca se comove
Só para os seus é sempre astuta

A previdência não quebrou o Brasil
Quem suga a riqueza é os poderes
Os quatro poderes que aqui surgil
Vindo da ideia Ianque, outros seres.

Poderosos de um território servil
Que se dizem delegados do mundo
Tirando da lava o sonho profundo
Forjados de íons, laser e fuzil.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 06/12/2016
Reeditado em 08/08/2018
Código do texto: T5845486
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