BRASIL, UM PAÍS MUDO.
O Brasil agora tá mudado
Desde do golpe que se fez
Agora tá todo mundo calado
E a elite agora é o da vez
Vejo coxinha descabriado
Por que entregou o Brasil
Pensado que foi enganado
Se achando um ser vil
Depois de perder a vergonha
Esse grande povo baronil
Agora vai ter língua fonha
Pois a língua imposta é servil
Não terá outra que imponha
Será o Inglês a fala do Brasil
De tantas línguas de outrora
Da língua mãe que surgiu
Foi imposto essa sem demora
Por um governo da peste
Damos adeus a língua Ticuna
A Embiá do sul ao sudeste
Nada será agora tão bacana
Não terá mistura que preste
Vai-se Guajajara embora
Outra língua do nosso idioma
Não teremos Guanabara
Pois essa língua não serviu
Chega o fim da Kayapó
Da rica língua Guarani
Nas costas só resta cipó
Imposta a vontade Ianque
Nheengatu não pode falar
Makuxi nem se banque
Calem a boca do Terena
Yanomami não pode não
Aqui nessa vida terrena
Quem mand é o patrão
Xavante não pode falar
Sateré-Mawé nem arisque
Se for Kaingang é bom calar
Se for Baniwa logo nem pisque
Pois agora é a língua Inglesa
A fala mãe com a cor de anil
Determinado pela a realeza
De mão armada, tanque e fuzil
Nimguém pode fazer protesto
Chamar de golpista o imbecil
Da nossa língua não sobra resto
Aqui agora é o poderoso Brazil.
O Brasil agora tá mudado
Desde do golpe que se fez
Agora tá todo mundo calado
E a elite agora é o da vez
Vejo coxinha descabriado
Por que entregou o Brasil
Pensado que foi enganado
Se achando um ser vil
Depois de perder a vergonha
Esse grande povo baronil
Agora vai ter língua fonha
Pois a língua imposta é servil
Não terá outra que imponha
Será o Inglês a fala do Brasil
De tantas línguas de outrora
Da língua mãe que surgiu
Foi imposto essa sem demora
Por um governo da peste
Damos adeus a língua Ticuna
A Embiá do sul ao sudeste
Nada será agora tão bacana
Não terá mistura que preste
Vai-se Guajajara embora
Outra língua do nosso idioma
Não teremos Guanabara
Pois essa língua não serviu
Chega o fim da Kayapó
Da rica língua Guarani
Nas costas só resta cipó
Imposta a vontade Ianque
Nheengatu não pode falar
Makuxi nem se banque
Calem a boca do Terena
Yanomami não pode não
Aqui nessa vida terrena
Quem mand é o patrão
Xavante não pode falar
Sateré-Mawé nem arisque
Se for Kaingang é bom calar
Se for Baniwa logo nem pisque
Pois agora é a língua Inglesa
A fala mãe com a cor de anil
Determinado pela a realeza
De mão armada, tanque e fuzil
Nimguém pode fazer protesto
Chamar de golpista o imbecil
Da nossa língua não sobra resto
Aqui agora é o poderoso Brazil.