Quarta-feira, 1/6/2016
Não precisei de asas para voar - Cordel
Antonio Feitosa dos Santos
Ao querer bater asas,
Do aconchegante ninho,
Eu só pensava em voar,
Cortar o vento sozinho,
Deixar para trás a cama,
Seguir a trilha da fama,
Sem aconchego e carinho.
Sob a sombra da jaqueira,
Planos de voo eu tracei,
Passei vista no horizonte,
Paragens eu contemplei,
Lágrimas caem de manso,
Na face forma remanso,
Sem perceber solucei.
Eu comecei a entender
O sentido da saudade,
A falta de um aconchego,
Quando se cresce em idade,
Elaborei os novos ideais,
Deixei mãe, irmãos e pai,
Para satisfazer à saciedade.
O céu azul escurece,
Na mente só confusão,
Brisa vira um vendaval,
Dói no peito o coração,
A mente busca um destino,
Perde-se o equilíbrio o tino,
Vai do claro a escuridão.
Refiz toda a trajetória,
Dos caminhos percorridos,
Dos êxitos já alcançados,
Conhecimentos obtidos,
Avivei a reminiscência,
Descobri minhas carências,
Propus-me novos sentidos.
Levantei voo e fui longe,
Sem ponto para pousar,
Mas o homem quando forte,
Não sente medo ao voar,
Quanto mais alto ele sobe,
Novo patamar descobre,
E nesse, sonha pousar.
Ainda sinto saudade,
Daquele velho rincão,
Dos rios, córregos e vale,
Formando o leito e o chão,
Das paragens que deixei,
Das lagrimas que derramei,
Quando voei do sertão.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/6/2016 às 23h35
Não precisei de asas para voar - Cordel
Antonio Feitosa dos Santos
Ao querer bater asas,
Do aconchegante ninho,
Eu só pensava em voar,
Cortar o vento sozinho,
Deixar para trás a cama,
Seguir a trilha da fama,
Sem aconchego e carinho.
Sob a sombra da jaqueira,
Planos de voo eu tracei,
Passei vista no horizonte,
Paragens eu contemplei,
Lágrimas caem de manso,
Na face forma remanso,
Sem perceber solucei.
Eu comecei a entender
O sentido da saudade,
A falta de um aconchego,
Quando se cresce em idade,
Elaborei os novos ideais,
Deixei mãe, irmãos e pai,
Para satisfazer à saciedade.
O céu azul escurece,
Na mente só confusão,
Brisa vira um vendaval,
Dói no peito o coração,
A mente busca um destino,
Perde-se o equilíbrio o tino,
Vai do claro a escuridão.
Refiz toda a trajetória,
Dos caminhos percorridos,
Dos êxitos já alcançados,
Conhecimentos obtidos,
Avivei a reminiscência,
Descobri minhas carências,
Propus-me novos sentidos.
Levantei voo e fui longe,
Sem ponto para pousar,
Mas o homem quando forte,
Não sente medo ao voar,
Quanto mais alto ele sobe,
Novo patamar descobre,
E nesse, sonha pousar.
Ainda sinto saudade,
Daquele velho rincão,
Dos rios, córregos e vale,
Formando o leito e o chão,
Das paragens que deixei,
Das lagrimas que derramei,
Quando voei do sertão.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/6/2016 às 23h35