O FIM DO MUNDO
Pessoas estão morrendo
Por conta da ambição
Pelo domínio do petróleo
E até pela religião
Recrucificando Cristo
Maltratando seu irmão
O mundo está morrendo
De sede e sem solução
Destruíram o planeta
É nação contra nação
Na briga da água e óleo
Dão mais valor ao petróleo
Que ao aperto de mão
Estão de olho na Amazônia
O Brasil fique preparado
Pois os canhões da avareza
Para nós já tá apontado
O que digo não é mistério
Se assuntem que o caso é sério
Pra não ser engabelado
O tal do efeito estufa
De certo vai estufar
O planeta não aguenta
Mas eles não vão parar
De produzir com olha fixo
Jogar no planeta o lixo
Pela ambição do ganhar
Os mais principais poluidores
Dizem que são a favor
De diminuir produção
Nos enganando seu doutor
A chaminé do progresso
Vai causar grande excesso
De angustia tristeza e dor
Os transgênicos são venenos
Os frangos contaminados
As verduras e legumes
Estão todos empestiados
O Câncer está avançando
E muita gente matando
Pra ganhar lucros dobrados
Os bois recebem vacinas
A carne que nós comemos
É fruto de uma pratica
Que a cada instante vemos
Bezerro virando boi
E a culpa de quem foi?
Calados até sabemos.
É o preço do silêncio
Pois não pode alarmar
Nem tudo a tal da mídia
Ao povo quer informar
Existe uma cumplicidade
E o povo na verdade
De nada vai se queixar
Terrorismo lá na França
Barragem explode no Brasil
Bombardeio lá na Síria
O mundo calado mas viu
E as potências mundiais
Um vespeiro de animais
Do pior que já surgiu
Quem pagará os prejuízos?
Ninguém fala mas consente
E enquanto isso amigos
Um monte de inocente
Morre ou enterra família
E ficam ali na vigília
Nem parece que são gente
As catástrofes naturais
Tremor de terra tempestade
Chuva de granizo forte
Arrasando a cidade
Atinge em cheio o povo
Que volta sofrer de novo
Com tanta calamidade
Enchentes vão destruindo
O que acha pela frente
O católico, o protestante
O candomblé e o crente
Travaram guerra danada
Pelo mundo declarada
Já teve morte de inocente
Jesus Cristo já virou
Moeda forte no mercado
A ambição do povo é tanta
Que me deixa enojado
Estão vendendo o Salvador
Causando em Deus a dor
Em ver tudo transformado
Sexo é feito pelas ruas
Em cada esquina se ver
Jovens e até adultos
Em busca do seu prazer
Já acabou o respeito
Esse mundo pra ter jeito
Teria que refazer
Roubo droga e violência
Assassinato sem punição
Bandidos engravatados
Estão afundando a nação
E o pobre trabalhador
Amarga no peito a dor
Sentindo-se sem proteção
O Governo arrocha o povo
Sem poder se aposentar
Só na tampa da sepultura
É que talvez possa ganhar
Cumprindo o seu ofício
Quem sabe o tal BENEFICIO
Venha antes de enterrar
Aumenta tudo que é coisa:
Gasolina gás e pão
Transporte e o remédio
Elevando a inflação
E o pobre povo coitado
Sentindo-se também inflado
Reclama em pé de balcão
Aluguel luz telefone
Condomínio alimentação
Roupa e convenio médico
Os juros da prestação
Escola, e o material
Só não sobe afinal
O bom senso do patrão
Que também é vitimado
Por tanta taxa a pagar
É PIS, COFINS INSS
É tributo pra lascar
IMPOSTO DE RENDA é tormento
E a folha de pagamento
Nunca dá para enxugar.
Onde vai parar o mundo
Cercado de ambição
De briga e tanta propina
De tanta corrupção
De tamanha falta de Deus
Tantos erros teus e meus
De tão sujo coração?
Não tem jeito não tem não
É utópico até sonhar
Que a humanidade possa
De hora pra outra mudar
Vai cumprir a profecia
Que escrita foi um dia
Que tudo irá se acabar
Quem puder segure firme
Nas mãos do Bom Criador
O Bendito Filho de Deus
Jesus Cristo o Salvador
Pois está chegando a hora
Nosso mundo sem demora
Conhecerá o lado da dor
Meu Brasil abençoado
De um povo tropicalista
Graças a Deus desconhece
Uma ação terrorista
Armada que tira vidas
Interrompe sonhos e lidas
Por um grupo de extremista
Existe um outro terrorismo
Do transito tão violento
Que destrói a cada instante
Causando grande tormento
E o terror da insegurança
Que mata nossa esperança
Aumentando o lamento
O Terror do desemprego
Da falta de oportunidades
Da matança descabida
Na noite em grandes cidades
Do tráfico que levam meninos
Interromper os seus destinos
Conhecendo as maldades
O terror do pai que chora
Ao ver seu filho morrendo
Pelas mãos dos despreparos
Balas perdidas corroendo
Que encontra corpos inocentes
Transformando nossos entes
Nas estatísticas crescendo
O terror da mãe que ver
Seu filho numa calçada
Ou jogado numa vala
Como se não fosse nada
É o fruto da violência
Que arrasta toda inocência
De quem não crê em mais nada
Ó Deus de bondade infinda
Proteja nossa nação
Nossos filhos nossos velhos
Nossos pais e o nosso irmão
Livra-nos destas maldades
De tantas calamidades
Que corrói o coração
Se possível meu bom Deus
Venha conosco estar
A cada romper da aurora
E até o sol repousar
Dai-nos um boa noite
Livra-nos de tanto açoite
Que teima nos arrastar
Proteja os nossos irmãos
Do outro lado do mundo
Pois carregam tanto ódio
Com sentimento profundo
Ameniza o coração
Dai-lhes paz, amor e perdão
E um viver de amor fecundo
A visão apocalíptica
Anuncia em terra e mar
O final está bem próximo
Queira ou não acreditar
Cuide mais da sua vida
Nesse instante então decida
Teu proceder no caminhar
O que não podemos negar
É que predizem os sinais
De tudo que foi escrito
Não desmentido jamais
O que está acontecendo
A cada instante crescendo
São fatos claros vitais
Por aqui eu me despeço
Agradeço a atenção
Mas esses fatos escritos
Serve de alerta então
Pra que estejais preparados
Pois estes fatos narrados
Também é grande lição
Cristo vem nos proteger
Alcance a nossa vida
Renova o nosso coração
Livra de ilusão perdida
Olhai por todos teus filhos
Santifica a nossa lida
Santifica o prosseguir
Ilumina o caminho
Liberte o pecador
Vamos avante meu Salvador
Abençoa-nos com carinho
FIM.
Carlos Silva
Paulistano, criado no sertão da Bahia, Cantor, compositor, cordelista e escritor, que desde criança, teve as suas melhores influências calcadas ainda no berço da nossa música de raiz, onde através de repentistas, emboladores e artistas circenses de meio de feira se descobriu na música.
Amante da música regional brasileira, O poeta se destaca, compondo canções que fala da nossa identidade sócio política e cultural, valorizando a nossa gente e a nossa terra.
Na atualidade, o poeta cantador segue compondo e levando sua marca singular a pontos dominantes da cantoria.
Sua primeira música de trabalho foi ESTRANGEIRISMO, onde brinca com as palavras inglesas de uma maneira que faz com que o público perceba o exagero do uso desta língua em nosso país.
Além das apresentações musicais, Carlos tem um trabalho rico em cordéis, com 42 títulos lançados até o momento.
Contatos: (75) 99273-5955 (75) 99234-1610 Tim.
E-mail carlossilvampb@yahoo.com.br