DESAFIO -RESPOSTA À SOLLARES

Sei bem com quem tô falando,
E não lhe falto com respeito.
A bola que você quer jogar,
Sou bom e faço até efeito,
Sou filho de Virgilino, o Lampião,
O homem mais temido do Sertão,
Só me curvo ao deleito
E se não é baiana de Caiçara,
Como aquela que balançou o coração
Do cabra da peste Lampião,
Pode ser uma baiana com defeito.
Quero te dizer agora,
Que não temo um desafio,
Sou do sertão pernambucano,
Não sei o que é calafrio.
Vou te dizer neste isntante,
O que você vai matar no peito,
Será meu coração errante,
Pois sou um bom sujeito.

RESPOSTA DE SOLLARES


QUE TU É UM BOM SUJEITO
ISSO NUNCA DUVIDEI,
FAZ RIMAS E DESAFIOS,
JOGO BOLA COMO NINGUÉM,
SOU BAIANA COM DEFEITOS,
ATE POR QUE PERFEITO
EU NÃO CONHEÇO NINGUÉM.
MAS QUANDO SOU DESAFIADA
NÃO USO MEIAS PALAVRAS
E NEM BAIXO A CABEÇA PRA NINGUÉM,
MAIS COMO SOMOS AMIGOS
VOU ENCERAR ESSA CONVERSA,
JOGANDO MINHA TOALHA
E TIRANDO MEU CHAPEL,
POIS AMIGO QUE É AMIGO
NÃO SE IMPORTA EM VENCER
SE EU GANHAR TEU CORAÇÃO
O RESTO NÃO ME IMPORTO EM PERDER.



MINHA RESPOSTA À SOLLARES

Se depender de mim

Nesse desafio aqui proposto,
Agora será o fim
Do meu e de teu gosto.
Pois perdendo ou ganhando
Não teremos nada imposto,
E ganharemos muito mais
Com o coração exposto.
Mostraremos assim nesse desafio
Que travamos nesse Racanto,
O que importa não é palavra a fio,
Mas sim, teu olhar, teu encanto.
Agora meu coração te pertence
E espero também ganhar o seu,
Veja agora o que acontece,
Na batida do peito teu.





 
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 24/08/2015
Reeditado em 24/08/2015
Código do texto: T5357297
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