O Quê a História Não Contou...
Homenagem ao paraibano
Zé Limeira, o poeta do absurdo.
Quando Sansão fugiu da Palestina
Cagando-se de medo de Caifás,
Foi se esconder no Estado de Goiás,
Na gruta nos confins de Petrolina,
A cento e quatro léguas de Massada,
Por esse tempo um tal de Barrabás,
Virava-se ensinando Medicina,
Namorando Diana, a cafetina,
Nisso o PT roubava a Petrobrás,
Enquanto eu preparava essa embolada.
Edir Macedo, Judas e Lutero,
Venderam O Cristo por trinta centavos,
Depois de se enroscarem em conchavos,
Findaram armando um baita labafero,
Bêbados de cachaça do Nordeste,
Quando o Iraque incendiado foi por Nero,
Bolívar e Lampião ficaram bravos,
Tomaram Davi e Leni por escravos,
Acabando com tanto lero-lero
E a paz voltou a reinar dentro do agreste.
Aracaju-SE., 19/05/2015
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Agradeço a boa e benvinda participação do poeta
Ticiano Dantas Felix
Já desci setenta léguas,
Nas asas d'um gavião,
Vi Hércules com seu facão,
Degolar a Hidra de Lerna,
Vi Aquiles pedir tréguas,
Escondendo o calcanhar,
Para Cunha não jogar,
Uma flecha sem pudor,
Lembro também do Heitor,
Com medo de seu cavalo,
Zé Limeira era o estalo,
E você é o meu pastor.