*REFLEXÕES NATALINAS!!!
REFLEXÕES NATALINAS!!!
Outra vez o natal se comemora
E essa festa de glória se faz jus,
Por ser época em que se louva e adora,
O feliz nascimento de Jesus;
Que é o filho de Deus Onipotente,
Mas na terra viveu humildemente,
Deu a vida em favor de toda gente,
No calvário, pregado numa cruz.
E é nesse momento em que reluz
Todo brilho na estrela do oriente;
Com o encanto da paz que nos conduz
Pra que pegue o caminho e siga em frente,
Ajudando ao que está em aflição,
Dando apoio ao que lhe estende a mão
Ofereça agasalho água e pão,
Pra o que é excluído e mais carente.
A criança que espera um bom presente
Na figura ilusória de Noel;
Esse mito se afixa em sua mente
Mas nem sempre ele cumpre seu papel;
Só visita palácios e mansões,
E as crianças em boas condições,
Mas, praquelas que vivem nos lixões,
Esse velho barbudo é tão cruel.
Eu não quero incitar com o meu cordel
Que Noel seja adepto da maldade;
Mas, agindo de forma infiel,
Descrimina o carente, isso é verdade,
De fazer minha crítica não desisto,
Todo ano reclamo apelo, insisto,
Pra que aja assim como Jejus Cristo,
Que pregou fielmente a igualdade.
Nesse tempo em que a natalidade
De Jesus, se renova todo ano,
Precisamos que a fraternidade
Não relegue-se a um segundo plano;
Mas, se ajuste as regras do Divino,
Sendo um ato autêntico e genuíno,
Pra que possa agradar a Deus Menino,
E assim não transformar-se em mero engano.
Necessário se faz que o ser humano
Seja a fonte de paz e de esperança,
Não provoque aflição ou desengano,
Mas, transmita energia e confiança;
Sendo honesto, pacífico e caridoso,
Paciente e eupático com o idoso.
Além disso, sincero e respeitoso,
Quando for educar uma criança.
Jesus Cristo pregou sempre a bonança
Sem dá vez a riqueza e vaidade,
Mas lutou, guerreou e fez cobrança,
Em favor da justiça e caridade;
Fez milagres, e a muitos ajudou,
Até mortos Jesus ressuscitou,
O pecado de tantos perdoou,
Dando exemplo de fé e de bondade.
Perseguido, Jesus foi à vontade,
Pelos feitos benéficos nos seus atos,
Padeceu, enfrentou barbaridade,
Foi traído e sofreu tantos maus tratos;
Indo as barras dos altos tribunais,
Enfrentou o sinédrio de Caifás,
Sob os gritos de solte Barrabás,
Recebeu a sentença de Pilatos.
Mas em meio a tantos desacatos
Sua fé em Deus Pai não se abalou;
Reforçando seus gestos tão pacatos,
Aos que lhe agrediu não condenou,
Do contrário, lhes deu a contrição,
Concedeu as virtudes do perdão,
Deu-se a morte, o seu corpo foi ao chão,
Com três dias depois ressuscitou.
Encerrar o versejo agora eu vou
E aproveito esse clima especial;
Compartilho a paz em que estou,
Com vocês num abraço fraternal;
Sendo um velho poeta sertanejo
Muita paz e saúde lhes almejo,
E que cumpram enfim cada desejo,
E assim sejam felizes no natal.
Nessa tarde fantástica e genial
Esse evento poético se constrói
Com a paz e o prenúncio divinal
Pra louvar, Jesus Cristo nosso herói;
Na figura infantil de Deus Menino,
Junto a Biu Diunísio e Zé Galdino,
Estou aqui no “Recanto Nordestino”
Atendo ao convite de Caloi!
Carlos Aires 23/12/2014