Homenagem a Carlos Drummond /// O poeta de Itabira
Eu chamei Drummond Drummond
O poeta não falou
Eu chamei Carlos Drummond
O poeta se calou
O poeta não morreu
Ele apenas se mudou
Um poeta nunca morre
Ele vive eternamente
É como a flor que dá o fruto
Do fruto vem a semente
O poeta é a voz de Deus
Ele sempre está presente
Deus fez o mundo
E ao poeta ensinou
A embelezar a vida
Que Deus na terra criou
Ele é a porta do céu
Que Deus nunca fechou
O criador fez o Éden
No meio pôs um jardim
No jardim tinha uma flor
De um perfume sem fim
E Drummond era essa flor
Que perfumava o jardim
O poeta é como a flor
E Drummond era assim
Flor que sempre exalou
O seu perfume sem fim
Ser poeta e ser Drumonnd
E ser Drumonnd e ser assim