O PAI DE TODA VIDA

O sol bem alto na medida certa

Andando sempre para esquentar

Dá vida e força para alegrar

Continentes e gentes de forma correta

As estrelas e a lua silenciosa e bela

Convidam a todos a vez ao repouso

Convite calmo lento e silencioso

Quando a brisa sopra e apaga a vela

Para que a vida e a harmonia do universo

Sejam perenes dons do Pai de toda vida

Aves aos milhões, peixes aos bilhões em vida

Como as letras formam meu poema em verso

Freneticamente encontram a vida divinamente

As florestas e explosões e altares

Escondem segredos tesouros milenares

Sob o sol, sobre o solo silenciosamente

Guardam tesouros que o Pai da vida

Os preparou desde muito e sempre

Para que durem todo sempre

Para sempre sustentar a vida

Os campos, com frutas mil sabores e vida

Mil cereais para todas as épocas e plantas

Mil raízes, mil matrizes com finalidades tantas

Presente do Senhor e Pai de toda vida

Os milagres do Pai de toda vida

E toda vida exige um pouquinho

De tua vida o dízimo do teu carinho

Para todos que tenham calor e vida

Destinatário do dizimo

Os milagres do amor

Do Pai de toda vida

Exigem também um pouquinho

Do dízimo de nossa vida

O dízimo é para o órfão

O pobre e o estrangeiro

Indigente e peregrino

Sem pão, sem lar sem dinheiro

A viúva e os idosos

E todos os necessitados

Os enfermos e carentes

Pelas leis desamparados

Zé Bezerra o Águia de Prata
Enviado por Zé Bezerra o Águia de Prata em 12/05/2007
Reeditado em 12/05/2007
Código do texto: T484696
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