EM DEFESA DO CORDEL

Já vi muitos massacres e guerrilhas

Terminarem com a derrota oponente

Já vi muito arrogante inconsequente

Descambar no fracasso dessas trilhas

Como lobos que comem as matilhas

E com instinto cruel aterroriza

Contra estes eu visto a camisa

pra defende a nossa arte pura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

é uma mal hereditário natural

é um vírus que vai descontrolado

que infecta o corpo não gerado

pai pra filho filho a neto e coisa e tal

o remédio que existe pra esse mal

é a ação da consciência mais precisa

quando na urna o seu voto desliza

esmiúça sem pena a ditadura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Fico olhando a cultura nordestina

Que até então não está representada

Por nenhum senhorio da esplanada

Passos lerdos caminha na rotina

Daí chega um cabrunco e assassina

A cultura que nossa gente precisa

E depois ainda vem de cara lisa

Pedir votos de novo em cara dura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Escute aqui seu prefeito ditador

A Bahia já sabe o que quer

O cordel não é mais arte ralé

Hoje temos pessoas de valor

Que representa que ama sim senhor

Nem licença pra ninguém pedir precisa

Pois tem leis que esta arte autoriza

Não vivemos mais na podre ditadura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Se afetado por torpe estupidez

Ou por mera empatia Cultural

Queres ser opositor oficial

Da cultura que esta bahia fez

Ouça aqui vou dizer mais uma vez

Nesse campo o senhor pisa e desliza

Não queremos desculpa , não precisa

Só queremos consciência em sua postura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

O senhor tem ideia da besteira

Que comete combatendo o cordel?

Ali tem de matuto a menestrel

Desde leigos a doutos na fileira

Que com orgulho empunha essa bandeira

A sociedade mais e mais se conscientiza

Seu agir inconsequente concretiza

Um devaneio latente de loucura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Tô retado senhor new ditador!

Com a agressão ao estado de direito

Com certeza não se espera de um prefeito

A Atitude medíocre de um feitor

Acredito que em seu interior

Há Um parafuso distante da baliza

Que o leva ao passado e ainda visa

Expor nos atos hereditária ditadura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Onde está a nossa constituição

Onde há uma lei que nos compete

É a lei trinta e oito cinco sete

Que nos outorga com Muita precisão

Que é livre a manifestação

Cientifica e cultural assim incisa

Vem alguém pisa e desmoraliza

Esmagando essa lei na cara dura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Dá vontade até de ir embora

Só não o faço por que tenho o pudor

E não será nenhum novo ditador

Que irá me fazer para agora

Burro braba se amansa é na espora

E de dia já reza: não se avisa

Tempestade tardia pra mim é brisa

Solto o verbo sem medo e sem frescura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Em memória da arte popular

Em memória a Rodolfo Cavalcante

Esse vate cordelista mais brilhante

Que nossa geração pode apreciar

Que nos deu uma ordem exemplar

A O.B.P.PL.C nos moraliza

Eu defendo e visto esta camisa

Deixo aqui minha repulsa a ditadura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Use sua sensatez se ainda tem

E devolva a banca do cordel

Paraíba da viola menestrel

Esse vate que não faz mal a ninguém

Quatro décadas ali já é também

Uma parte da bahia que precisa

Relocar-se pois ali se cordeliza

É da praça Cairú arquitetura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Eu sou Olliver Brasil o cordelista

Defensor da cultura nordestina

Nem de longe eu tenho medo da sina

Se acaso pra morrer eu for pra lista

É comum se ver isso com artistas

Que a uma causa se agarra e moraliza

Mas amigo bom é o que avisa

Esta verte eu defendo com bravura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Já vi muitos massacres e guerrilhas

Terminarem com a derrota oponente

Já vi muito arrogante inconsequente

Descambar no fracasso dessas trilhas

Como lobos que comem as matilhas

E com instinto cruel aterroriza

Contra estes eu visto a camisa

pra defende a nossa arte pura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

é uma mal hereditário natural

é um vírus que vai descontrolado

que infecta o corpo não gerado

pai pra filho filho a neto e coisa e tal

o remédio que existe pra esse mal

é a ação da consciência mais precisa

quando na urna o seu voto desliza

esmiúça sem pena a ditadura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Fico olhando a cultura nordestina

Que até então não está representada

Por nenhum senhorio da esplanada

Passos lerdos caminha na rotina

Daí chega um cabrunco e assassina

A cultura que nossa gente precisa

E depois ainda vem de cara lisa

Pedir votos de novo em cara dura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Escute aqui seu prefeito ditador

A Bahia já sabe o que quer

O cordel não é mais arte ralé

Hoje temos pessoas de valor

Que representa que ama sim senhor

Nem licença pra ninguém pedir precisa

Pois tem leis que esta arte autoriza

Não vivemos mais na podre ditadura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Se afetado por torpe estupidez

Ou por mera empatia Cultural

Queres ser opositor oficial

Da cultura que esta bahia fez

Ouça aqui vou dizer mais uma vez

Nesse campo o senhor pisa e desliza

Não queremos desculpa , não precisa

Só queremos consciência em sua postura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

O senhor tem ideia da besteira

Que comete combatendo o cordel?

Ali tem de matuto a menestrel

Desde leigos a doutos na fileira

Que com orgulho empunha essa bandeira

A sociedade mais e mais se conscientiza

Seu agir inconsequente concretiza

Um devaneio latente de loucura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Tô retado senhor new ditador!

Com a agressão ao estado de direito

Com certeza não se espera de um prefeito

A Atitude medíocre de um feitor

Acredito que em seu interior

Há Um parafuso distante da baliza

Que o leva ao passado e ainda visa

Expor nos atos hereditária ditadura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Onde está a nossa constituição

Onde há uma lei que nos compete

É a lei trinta e oito cinco sete

Que nos outorga com Muita precisão

Que é livre a manifestação

Cientifica e cultural assim incisa

Vem alguém pisa e desmoraliza

Esmagando essa lei na cara dura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Dá vontade até de ir embora

Só não o faço por que tenho o pudor

E não será nenhum novo ditador

Que irá me fazer para agora

Burro braba se amansa é na espora

E de dia já reza: não se avisa

Tempestade tardia pra mim é brisa

Solto o verbo sem medo e sem frescura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Em memória da arte popular

Em memória a Rodolfo Cavalcante

Esse vate cordelista mais brilhante

Que nossa geração pode apreciar

Que nos deu uma ordem exemplar

A O.B.P.PL.C nos moraliza

Eu defendo e visto esta camisa

Deixo aqui minha repulsa a ditadura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Use sua sensatez se ainda tem

E devolva a banca do cordel

Paraíba da viola menestrel

Esse vate que não faz mal a ninguém

Quatro décadas ali já é também

Uma parte da bahia que precisa

Relocar-se pois ali se cordeliza

É da praça Cairú arquitetura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Eu sou Olliver Brasil o cordelista

Defensor da cultura nordestina

Nem de longe eu tenho medo da sina

Se acaso pra morrer eu for pra lista

É comum se ver isso com artistas

Que a uma causa se agarra e moraliza

Mas amigo bom é o que avisa

Esta verte eu defendo com bravura

Um prefeito que agride a cultura

Dá vergonha pisar onde ele pisa

Olliver Brasil
Enviado por Olliver Brasil em 13/02/2014
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