Ezequiel Firmo de Oliveira Júnior, ou simplesmente Olliver Brasil, potiguar de descendência e baiano de nascimento, filho mais velho do poeta repentista e ativista cultural Sabiá Laranjeiras (IN MEMÓRIAM).
Registrado em Riachão do Jacuípe – BA, porém natural de Pé de Serra – BA (Serra Branca), parte de sua vida viveu na Fazenda Nossa Senhora das Graças, em Pé de Serra, onde dedicou anos da sua vida à lida com o gado e o campear.
Muito embora a Vida Sertaneja não ser um ambiente favorável às artes (devido ao grande labor), iniciou-se na vida artística aos 13 anos como repentista ao lado do seu pai, que também o era.
Em 1986 escreveu o seu primeiro trabalho “Gritos ao léu”. Sem recursos para a publicação, o livro foi datilografado e impresso à base de estêncil em um velho mimeógrafo a álcool e comercializado em pequenas quantidades nas feiras livres do semiárido baiano, sucesso de vendas: mais de 400 exemplares vendidos.
Em 1987 escreve o seu primeiro cordel: O disco do Paraíba. Isso desencadeou uma série de outros cordéis, contando hoje com mais de 150 títulos publicados.
Em 1993, mudou-se para Minas Gerais onde permaneceu por um certo tempo, por lá, dedicou-se a música de raiz.
Regressando à Bahia em 1994, foi vocalista na banda de forró Raio Solar, no distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana, e continuou a escrever e compor. Atualmente conta com mais de 400 composições em diversos segmentos musicais desde o forró ao gospel.
Em 2005, publicou os livros “O Cio das palavras”, “Retalhos de mim”, “Versos do avesso” e diversos cordéis.
Em 2007, mais 2 livros: “Gênesis 3” e “A que horas nós estamos”.
Em 2008 “Efêmera flor”.
Em 2012, como resultado de uma tragédia familiar que ceifou as vidas de sua irmã, seu cunhado e três sobrinhos, dedicou-se a narrar a saga em um documentário, que foi lançado em 2013, intitulado “Km 168, vidas na contramão”, recorde de vendas e aceitação na VI Feira do Livro. No mesmo ano, foi convidado a participar da Bienal do Livro no Centro de Convenções de Salvador.
Em 2014, começou a escrever sua antologia “Couro cru”, que teve seu lançamento no 29º Salão de Poesia Psiu Poético, em Montes Claros, Minas Gerais.
Em 2015, juntamente com um sobrinho e um filho, desenvolveu e publicou a revista em quadrinhos educativos “BrasilZin e sua turma”, cujos personagens foram inspirados em pessoas reais (cordelistas que compõem a praça do cordel na Feira do Livro). Neste mesmo ano foi um dos ganhadores do Troféu Tracajá (o Óscar do Sertão), além de ser um dos finalistas do Festival Vozes da Terra, em Feira de Santana, com a canção de sua autoria “Em tempo de Murici”.
Em 2016, concluiu seu 11º livro intitulado “A minha resiliência”, este por sua vez, apenas digital.
Com o radialista e cordelista Nivaldo Cruz, criou o programa “Oxe, oxente”, na Rádio Subaé AM, em Feira de Santana.
Em 2016, com o artista William Vally, de Araçatuba, São Paulo, criou a dupla sertaneja com vertentes nordestinas “William e Olliver”, projeto esse que já rendeu um CD e um DVD.
Em junho de 2017, lançou o álbum duplo “Embonar zuada”, um compêndio musical que reúne 35 canções, todas de sua autoria
Em 2017 teve seu nome habilitado como mestre de cultura popular através do edital de culturas populares do MINC, Prêmio Leandro Gomes de Barros. Neste ano lança o livro “4.7 narrativas de vida de um adolessempre”, uma autobiografia.
Em 2018, mais uma vez teve seu trabalho reconhecido pelo MINC, no Prêmio Selma do Coco.
Em 2019 lança o seu primeiro conto épico: “Alguém explica a vida”, publicado em dois formatos físico e digital. Em seguida, escreveu “Quatro Luas”, composto de poemas e sonetos e modalidades diversas, publicado em 2020.
Em 2021, foi convidado para ser correspondente no programa “A nave”, idealizado pelo apresentador Virgílio Souza, na rádio “Vai vai Brasile”, em Milão, Itália, e no programa Recital, do Poeta do Maciço, na rádio Cafundó FM, no Crato, Ceará.
É fundador da ONCAP: Ordem Nordestina de Artistas Populares”, de onde se origina a ideia da Casa de Passagem Sabiá Laranjeiras.
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Bom dia com poesia
No ano de 2016, devido ao avanço dos aplicativos de comunicação algo me incomodava: a chegada constante de mensagens irrelevantes pelo WhatsApp, Telegram e Messenger. Principalmente as intermináveis correntes sem sentido e os tão importunos spams. Daí surgiu a ideia de oferecer um conteúdo que fosse relevante e produtivo via apps existentes.
Precisamente no dia 11 de junho de 2016 criei a minha primeira lista com 256 contatos e enviei um poema inédito declamado em áudio. Temeroso, pois não tinha ideia de como seria a reação do outro lado.
Para minha surpresa, cerca de 70 pessoas retornaram a mensagem com muita empatia e agradecimentos pelo seleto envio. Uma em especial me chamou a atenção. Dizia: “nossa!! Adorei esse seu bom dia com poesia. Deveria repetir diariamente adorei...”. Eu quem o diga. Adorei muito mais, pois acabava de surgir o título para a iniciativa: BOM DIA COM POESIA.
A partir desta data fui agregando mais e mais contatos até chegarmos a 10 listas de transmissão, cada uma com 256 contatos.
O formato do envio foi ganhando corpo. Passou de áudio, para CARD + áudio, o que ficou por mais de dois anos sendo enviado diariamente. Em 2019 foi preciso escrever 365 sonetos específicos para a ideia, um para cada dia do ano, e já no meio do ano aperfeiçoamos o formato para outras plataformas. Assim, começamos a produzir o BOM DIA COM POESIA em vídeo, pois o Youtube, Facebook e Instagram não aceitam apenas áudio.
Atualmente já contamos com 1.846 edições diárias do BOM DIA COM POESIA, que variam entre trovas, quadras, sextilhas, decassílabos sonetos e fábulas. Grande parte deste arsenal disponível em 4 plataformas em vídeo: Youtube, Facebook, Instagram e Tiktok.
Em meado de 2020 contei com a participação de 04 poetisas do nordeste declamando três sonetos de minha autoria cada uma, visando ampliar a integração com o público e facultar a divulgação dessas que não conseguiam divulgar suas performances por outros meios.
Do BOM DIA COM POESIA saiu uma coleção de 16 livretos intitulada Sonetos Seletos (volumes de 1 a 16), além do livro Quatro Luas, composto de 100 páginas recheadas de poesia.
Através da ampla divulgação no Instagram e Facebook fui convidado a ser correspondente no programa semanal A NAVE, apresentado por Virgílio Souza na Rádio Vai Vai Brasíle (Milão - Itália) e no programa Recital, do Poeta do Maçiço, na Rádio Cafundó FM, do Crato, Ceará.