Disaforo

Ai qui sodade docê

prá iscrevê uns disaforo
mordê assoprá ô lambê
cum letra di dá nu coro.
inda vô fazê um auê
a tar da Órea faz farta
e vô mandá essa carta
i cum us correio di greve
vai qui u diabo num leve
vô cochichano em vóis arta.
Marco Bastos
 
Disaforo

 Num aguento o fresco choro
vô fazê um bafafá
qui o barulho já faiz côro
ora aqui, ora acolá.
Mai vê só que disafôro:
Si essa tar d’Órea si foi
armô chifre nesse boi
- o Marquinho das candonga!
E o frangote perna longa
inda é surdo pros meus oi!
 Sílvia Mota

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2011 – 18h22
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz e Marco Bastos
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 21/01/2014
Reeditado em 03/07/2016
Código do texto: T4658836
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