Na roça a dôdiamô desce ao gargalo


Falá de dôdiamô, machuca mais,
num dá pra mentir não – doidera só,
doído doido, aqui e alí... demais!
Prá mim o chororô é rococó,
qui nem sombrero grande apara tais.
Viola canta braba qui nem galo
atráis das fêmea, geme-geme o falo.
Vacina aqui num dá – devorve ao cais,
qui vá curar prá longe dos meus ais.
NA ROÇA A DÔDIAMÔ DESCE AO GARGALO.


Rio de Janeiro, 2013
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 18/09/2013
Reeditado em 03/07/2016
Código do texto: T4487928
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