Garanhuns de outrora
Garanhuns de outrora
Não muito distante eu vi
Quando era menino
Pelas ruas comendo sapotis
E no centro era comemorada
As festas mais felizes
Ano novo São João e carnaval
Tudo isso me fazia feliz
A avenida Santo Antônio
E as festas natalinas
Passeava pelas avenidas
Paquerando as meninas
Nos tempos de olhares e assovios
Passeios na roda gigante
De mãos dadas vêm os beijos
Que ainda lembro-me
Era mais de mil
Barracas e palhoções
Avistavan-se por todo comércio
Ali se encontravam
Do rico ao mais diverso
Lembro-me da maça do amor
Oferecíamos músicas às pretendidas
Comprávamos flores
De algodão doce a melancia
Era tirado o bilhete da sorte
E o resto era por conta da magia
Turistas de cidades vizinhas
Canhotinho, São João e Caetés
Em todas elas, festa tinha
Mas de Garanhuns, nenhuma Chegava aos pés.
Heronides Silvestre