A QUÍMICA MODERNA
01
Um aluno estrategista
Nunca foge da rotina
Se o negocio é estudar
Só a isso se destina
Isso faz sem cara feia
Mas quando se aperreia
Recorre à luz Divina
02
Pois só ela lhe ilumina
Quando o assunto é sensível
E quando vem outra idéia
Partindo do alto nível
Aí eu caio de cheio
Rachando o quengo no meio
Gostando e sendo horrível
03
Chico Miranda o terrível
Junto a Eduardo Leite
No livro volume dois
Se juntaram no deleite
Da sua sabedoria
Terríveis em autarquia
Pra todos vêem o enfeite
04
E desliza feito azeite
Na escola hodierna
Belo titulo estampado
Sendo a QUIMICA MODERNA
O alunado vai lendo
Cada vez mais aprendendo
Ficando de forma lerna
05
Chegando como lanterna
Clareando toda mente
Vou ver no capitulo oito
Como o escritor se sente
Falando sobre equilíbrio
Vem no meu desequilíbrio
Pra deixar ele ciente
06
Coexistência na frente
Dos reagentes e produtos
Onde eu quero chacoalhar
Descrevendo alguns minutos
Pra mostrar o que aprendi
E em cordel escrevi
Os valiosos tributos
07
Resultados absolutos
Do equilíbrio homogêneo
Onde veio revelar
O outro heterogêneo
Agindo em concordância
Na minha observância
Fazendo papel de gênio
08
Mas sem ter o oxigênio
Eu nada disso faria
Enquanto vou respirando
Vou fazendo a somaria
Do que causa as contrações
De onde vêm as reações
E tudo como inicia
09
Em tudo tem harmonia
E nas pressões parciais
Constante de equilíbrio
Nos termos especiais
Vai se mantendo constante
De forma bem atuante
Desses modos são normais
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Quebro cabeça demais
Mais vale o sofrimento
Pois ainda no equilíbrio
Existe o deslocamento
Causado por quem ta fora
Berturbação sem demora
Nome dado pro momento
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Nesse mesmo seguimento
Tem o da concentração
Que é o efeito perturbado
Depois vem o da pressão
Inda tem temperatura
E tudo faz a mistura
Mode dar a conclusão
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Catalisador então
Outro efeito ele expõe
Ele nada ali desloca
Ligeiro tudo compõe
Faz tudo secar bem antes
Ajudado os conservantes
Que a eles se dispõe
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E o aluno só expõe
Nas soluções de elétricos
Constante de ionização
Em meus resumos sintéticos
Na lei da diluição
Ostwald deu a atenção
Sendo quase dos angélicos
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Os dois foram estratégicos
No equilíbrio da água
Mesmo ele sendo iônico
E ela estando em frágua
Nós estudamos o assunto
Analisando o conjunto
Que chega os olhos deságua
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Cansaço não deixa mágoa
Forçando nossa retina
Nas formulas destrinchando
Nas exatas é rotina
Nesse mesmo conteúdo
Leio o grande e o miúdo
Como a hidrólise salina
15
Vai se rasgando a cortina
Equilíbrios explicando
Na analise matemática
Os efeitos vão causando
Por fim solubilidade
Fecha o oito na verdade
Esquentando e esfriando
15
No nove já vem falando
Da radioatividade
Que no século dezoito
Pra nossa felicidade
Henri Becquerel, Francês!
Descobriu com lucidez
Radiação de verdade
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Quem não tinha pouca idade
E bastante experiência
No ano mil e oitocentos
Provando sua existência
Embora não cite o mês
No ano noventa e seis
Comprovou sua ciência
17
Nos tirou dessa carência
Na descoberta importante
O fenômeno nuclear
Pra nós foi interessante
Onde a radiação
Atravessa um coração
Sem ter lamina cortante
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E no século adiante
No quatorze foi o ano
Rutherford interessado
Investiu no mesmo plano
Com atitude de gênio
Descobriu o oxigênio
Saudável ao ser humano
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Não usando para dano
Se aplica na medicina
Descobre muitas doenças
Nas escolas se ensina
Entra no corpo da gente
Atravessa e ninguém sente
Ida faz uma faxina
20
A impureza elimina
Melhora a vida da gente
Mas se for para matar
Não se mostra diferente
Se faz bomba nuclear
Que dar pra exterminar
A nação de um continente
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Já concluo finalmente
Resumindo o conteúdo
Emoção e aprendizado
Percebi nesse estudo
Não aprendi cem por cento
Mas o que li foi atento
Garanto que estudei tudo
FIM