Meu eterno amor
Nesse momento tão tranquilo.
Empunho a caneta,vou escrever.
Versos guardados bem aqui.
Na escrivaninha do meu ser.
Eles saem de mim bem singelos.
E me fazem assim renascer.
Sim,nos versos eu me refaço.
Apago d'alma qualquer emoção.
Que aqui me atormetavam.
E infundiam em mim solidão.
Nos versos eu me preencho.
Acho até mesma a direção.
Assim poetisa vou me fazendo.
Vou pincelando meus sentimentos.
Entre as veredas dos meus versos.
Comigo não há nenhum fingimento.
Redijo,versejo tudo o que sinto.
E vou saindo do meu isolamento.
Não sei se é um dom essa arte.
Não encontro precisa definição.
Só sei que fazer versos faz parte.
Da minha emoção e lúcida razão.
Sem a poesia já não sei viver.
É como se fosse meu coração.
Desde menina sempre poetizei.
Para mim se tornou como o ar.
Expiro e inspiro sempre poesias.
E só nos versos eu sei despertar.
Tudo é uma questão de afeto.
Á obra poética sempre irei amar.
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Linda interação comentário do grande poeta recantista cordelista:
Miguel Jacó
Por tu fazer o que gostas,
Seu cordel ficou supimpa,
Nos trouxe todas respostas,
Dos poemas que garimpas,
Desnudando a tua alma,
Deixando o teu seu amostra.