SÓ MATEMÁTICA

01

O poeta se inquieta

Na hora que é convocado

Pra falar da vida alheia

Ou de quem á mais chegado

E versa com alegria

Tudo que fala é rimado

02

Descrever um seriado

Que assistiu na TV

Uma cena de novela

Té historia de bebê

Tudo em forma de cordel

Bem fácil de o povo ler

03

Metrifica ao escrever

Provando sua qualidade

E quando vem o convite

A inspiração lhe invade

E versa qualquer assunto

Poeta não tem idade

04

Soma tudo na verdade

Expressando sua tática

No português arranhando

Paginando a gramatica

Somando ou dividindo

Relaxa na matemática

05

Conforme sua temática

Dá a conclusão também

Calcula o que descreve

Da forma que lhe convém

E observando os PRISMAS

Descreve o que eles têm

06

Sei que existem mais de cem

Se for largo tem largura

E se não for muito alto

Mas por certo tem altura

Qualquer peça que encontrar

Dado, régua e rapadura.

07

Com NEWTON não tem frescura,

Na hora de calcular

A base é o inicio

De um CONE CIRCULAR

Depois FACES LATERAIS

Tem mesmo que observar

08

VÉRTICES vão indicar

Seu lado e a largura

E A ARESTA DAS BASES

Nada tem com a altura

E as ARESTAS LATERAIS

É quem formam a grossura...

09

Na matemática pura

PIRAMIDES APARECEM

Difícil de calcular

Poetas não desvanecem

E todo lado calcula

Tanto sobem como descem

10

Em TUBOS tudo escurecem

Mas também tem solução

CILINDRO CERCULAR RETO

Com nome REVOLUÇÃO

Como o espaço ocupado

Entre asas de avião

11

A área B em ação

Mais a área LATERAL

Se o V é o VOLUME

Vai ter resposta real

Se AT está na fórmula

Vai ter resposta total

12

Somando tudo afinal

O poeta enche o peito

Vai pra o CONE CIRCULAR

Dá a regra a seu respeito

Depois paira na ESFERA

TRANGENTE do mesmo jeito

13

E versa bem satisfeito

Somando e subtraído

Dos objetos que usa

Seja ESFERA OU CILINDRO

Estuda bem devagar

E o estresse vai saindo

14

PROBABILIDADE vindo

Marcou-se no calendário

Lá no século dezesseis

Teve dia e teve horário

CHEVALIER DE MÉRE o DITO

Trouxe a BLAISE o comentário

15

MÉRE não era otário

Comentando foi notório

Chamou o BLAISE PASCAL

Expos no seu escritório

Onde levou a PIERRE

Discrições do relatório

16

EXPERIMETRO ALEATÓRIO

Já foi logo discutido

As DEFINIÇÕES DA IDÉIA

Lá também foi decidido

Como também a ADESÃO

Se ver no PROJETO LIDO

17

Quase tudo resolvido

Vem a CONDICIONAL

Dependente do primeiro

Que é o ESPAÇO AMOSTRAL

Para tudo nessas FÓRMULAS

Que o estudo é genial

18

Se tudo tem seu final

Resta a MULTIPLICAÇÃO

Que nas PROBABILIDADES

Demonstra sua ação

Em tudo eu aprendo um pouco

Basta vir a inspiração

19

E faço a conclusão

Quando o estudo descrevo

Português o matemática

Todas duas eu me atrevo

E ainda em geografia

Eu gosto de ler Relevo

20

Na ciência estudo e devo

Estudar os animais

Na mistura geográfica

Vejo os pontos cardiais

E o restante das matérias

Eu procuro ler jornais

21

Amo todos os anais

Disso eu não posso fugir

Eu mesmo me realizo

Lendo a volta e o ir

Mil planos tem um poeta

Onde está sempre a sorrir

Jailton Antas
Enviado por Jailton Antas em 09/11/2012
Reeditado em 09/11/2012
Código do texto: T3976348
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