PORQUE QUANDO VIRA NÓ, JÁ DEIXOU DE SER UM LAÇO
Para Tatiana Alves e Sérgio de Castro Pinto.
Mote: Mário Quintana
Estrofes: Sander Lee
O meu amor não sufoca
E nem quer ser sufocado
Falar com gentil cuidado
Um bom filme com pipoca
Um olhar que me provoca
Um sorriso, um abraço...
Respeitar alheio espaço
Para nunca viver só
Porque quando vira nó
Já deixou de ser um laço
Toda boa relação
Carece mútuo respeito
Impor e levar no peito
Sem ceder para o perdão
Estraçalha o coração
Que de carne vira aço
E aí o melhor pedaço
Pode transformar-se em pó
Porque quando vira nó
Já deixou de ser um laço
A amizade é, decerto,
Da vida o corolário
Amor, o signatário
Do tesouro descoberto
Que é sempre ter por perto
Guardado em nosso regaço
Alguém para dá o braço
Passear, dançar forró
Porque quando vira nó
Já deixou de ser um laço
Sander Lee