Meu verso sopra a verdade Das Artes da Criação!...

Mote: Autor desconhecido

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

Glosa: jailton Antas

01

Fazer o mundo em seis dias

E não mostrar os segredos

Riscar em pedras com dedos

Palavras que vos tendias

O fim do profeta Elias

E a força de Sansão

Canto tudo em refarão

Honrando a veracidade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

02

A Bíblia dos manuscritos

Veio ela a existir

Lindo é tudo se unir

Num só sentido os escritos

Ajuntaram Seus descritos

O que foi revelação!

Na real conotação

Pra toda humanidade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

03

Criar astros sem sensores

Como as estrelas tão belas

Sem precisar polir elas

Enche o céu de esplendores

Deu a lua refletores

Pra agir na escuridão

Quem gira na rotação

Translada com igualdade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

04

Um arco-íres no céu

Aparecer de repente

No nascente ou no poente

Ornamenta feito véu

Curvado feito chapéu

Pintando a imensidão

Singular coloração

Perfeita tonalidade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

05

Um machado flutuando

Nas águas do Rio Jordão

E vara sem ser condão

Ao Faraó encantando

Feitiços se desmanchando

Desfazendo a ilusão

No deserto um pelotão

Marchando pra liberdade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

06

A mulher engravidar

Sem homem lhe possuir

Fazendo assim ressurgir

Um homem pra nos salvar

Fez morto se levantar

Ao cego deu a visão

A todos deu salvação

Mostrando a eternidade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

07

Os rios e as cachoeiras,

As cavernas e os vulcões,

Os agrestes e os sertões

A neve e as pedreiras,

Os mangues, suas gaiteiras,

Estrelas na imensidão,

O inverno e o verão,

Mostrando capacidade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

08

A vida de uma minhoca

Durante a invernada

Aduba a terra molhada,

Na terra seca se entoca

Sem ter ninho e sem ter loca

Como atravessa o verão

Sem água pra proteção

É a pura realidade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!

09

A formiga sem ter guia

Da rainha cumpre a ordem

Sem estresse e sem desordem

Repousa durante o dia

A noite nada alumia

Faz a trilha sobre o chão

Recolhe a alimentação

Na maior simplicidade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

10

No piscar do vaga-lume

A lentidão da preguiça,

Vivendo sem ter cobiça,

Sem demonstrar ter ciúme

Quem em Amor se resume

Sem pressa nem ambição

Vagarosa de atenção

Sem conhecer a maldade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

11

A águia lá nas alturas,

Um continente gelado,

Um sertão esturricado,

Do arco-íres, pinturas,

Do passado, as criaturas,

A Trindade e sua ação,

Rio, mar, constelação,

O trovão e a tempestade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

12

Fazendo analogia

Vida é felicidade!

Morte! Tenebrosidade...

Não há nelas harmonia

Só a morte atrofia

A vida é a inversão

Morte é escuridão

São tributos da trindade

Meu verso sopra a verdade

Das Artes da Criação!...

Jailton Antas e mote desconhecido
Enviado por Jailton Antas em 07/07/2012
Reeditado em 14/12/2015
Código do texto: T3765082
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