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Cordel da amarração
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Eu vô resorvê meus amô duma veiz...
Fiel às treis alma - de amor que morrero,
morrero afogada, enforcada morrero.
Ajunto mais treis, que no agora são seis
e vão apertar coração duma veiz.
- São treis apertada que deixam sem ar,
são treis beliscões e mais três badalar.
Faz tudo iscondido, não quero o sarado,
não durma o danado, que fique acordado
CORRENDO A GALOPE NA BEIRA DO MAR.

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Desmanche otro amô, que não tenha sossêgo...
Eu quero esse amô bem inteiro prá mim,
num quero bebida, só quero jasmim.
Que arda di fome, que não tenha emprego
Que em tudo se apronte pro meu aconchego.
- Agora abro a porta e não posso errar,
o pé bato firme, treis vezes prá amar.
Que a vida lhe seja infeliz dimontão,
enquanto não vorte prá mim qual então
CORRENDO A GALOPE NA BEIRA DO MAR.

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 Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 18 de junho de 2012 – 2h58

Galope à beira mar

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 18/06/2012
Reeditado em 03/07/2016
Código do texto: T3730100
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