Cordé da boca ao dedão do pé

Tô piruano daqui
Os canto dos prosadô
Mais bestaiage num vi
Num sabem nada di amô
Fazem muié di coquero
e isso causa entrevero
num adianta dá flô.


Mais ara genti coió
pula do umbigo aos joêio
numa pressão di dá dó!
Pelas virilha põe freio
óia a rosada, lisinha
prá arripiá já prontinha
ô xente! Diga a que veio!


As coisa muda nas coxa
vale mordida mansinha
lambida e inté marca roxa!
Num há mulher sem dobrinha
atrás dos joêio a safada
qui fique assaiz bem calada
c’os dente ali – danadinha!


Dispois das manha arretada
dispois da curva mi’a gente
doce qui nem marmelada
moça vai tá penitente
presa no fundo do tacho
bêba nos cacho do macho
bêba de amô renitente!


Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2012 – 1h08
Reeditado em 17 de junho de 2012

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 26/02/2012
Reeditado em 03/07/2016
Código do texto: T3520502
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