A festa na floresta.
O coelho estava assustado;
Com o barulho da orquestra;
Então logo saiu correndo;
Para o centro da floresta;
Saber em definitivo;
Que festa seria esta.
Era casamento da girafa;
O assunto do momento;
Com um colar no pescoço;
Estava linda 100%
Recebia os visitantes;
Com sorriso de contento.
A festa estava animada;
Com um trio de muita farra;
O sapo tocava trombone;
E colocava muita marra;
O galo era o vocal;
Tocando sua guitarra.
No altar com sua batina;
O papagaio estava contente;
Era o primeiro casamento;
Que encarava pela frente;
Cumpriu bem o seu papel;
Abençoando os nubentes.
Em um canto do salão;
Numa dança que desdobra;
Mostrava fitas coloridas;
Com vestígios de ser nova;
Todos estavam encantados;
Com a sapatilha da cobra.
Escurecia rapidamente;
Como era de costume;
E a iluminação da festa;
Foi por conta do vaga lume;
Já o urubu ficou de fora;
Pois se esqueceu de usar perfume.
O bem -te -vi e o sanhaço;
Fez duas brigas banais;
Coisa feia para os dois;
Na figura de rapazes;
Mas depressa chegou a pombinha;
Para promover a paz...
O pássaro preto feliz;
Caiu na animação;
Dançava com a cegonha;
E a coruja prestava atenção;
Ali era o lugar ideal;
Pois não tinha descriminação.
A festa foi interrompida;
Paralisou a diversão;
E no palco improvisado;
Todos prestavam atenção;
Pois seguro no microfone;
Estava o respeitado leão.
Depois do cerimonial;
Que por sinal foi de primeira;
A fome batia forte;
Causando muita canseira;
E a raposa na conzinha;
Era a única cozinheira.
O macaco e o rato;
Demonstrando gentileza;
Queria namorar firme;
Com a filha da tigresa;
Que acabou ficando com o gato;
Devido sua esperteza.
Lá pelas cinco da manhã;
O sol clareava o céu;
E a girafa partiria;
Com um bonito e longo véu;
Curtir em uma ilha;
A inesquecível lua de mel.
Fim.