FALANDO DE VIDA E MORTE!!!(sextilhas)
FALANDO DE VIDA E MORTE!!!
(CARLOS AIRES & DJAIR OLIMPIO)
<CANTORIA VIRTUAL PELO MSN>
C
A vida é uma passagem
Que a nós foi concedida
Temos que aproveitar
Essa dádiva recebida
Pois se não houver proveito
De nada valeu a vida
D
para se perder a vida
basta apenas um momento
pode morrer engasgado
ou do coice de um jumento
das garras cruéis da morte
não ah um ser vivo isento
C
Tem que passar o tormento
Seja fraco ou seja forte
Será sempre o ataúde
Seu derradeiro transporte
Pois não há um só vivente
Que possa escapar da morte
D
queria matar a morte
mas ela é inteligente
tanto mata o ancião
como mata o inocente
com peso mortal da morte
não tem pessoa que agüente
C
Mesmo que por mais se tente
Ninguém se livrará dela
Mesmo sendo pobre ou rico
Sofrerá essa sequela
Não tem no mundo quem possa
Deixar de encontrar com ela
D
se é negra ou amarela
não tenho confirmação
posso morrer afogado
ou de queda de avião
que a morte só quer desculpas
pra me por em um caixão
C
Passar por essa aflição
Todo mundo tem certeza
Mesmo sendo muito triste
Mas ela não da moleza
Porque sua trajetória
Faz parte da natureza
D
sei que a morte com certeza
do mundo é o grande mal
não escolhe por pobreza
ou por bem material
antes dela é diferente
depois dela é tudo igual
C
Pra todo mundo é fatal
Esse golpe derradeiro
Pode ser milionário
Ou não ter nenhum dinheiro
Leva sem ter piedade
Deixa o choro e desespero
D
a morte segue um roteiro
onde ela dita a lei
tanto leva o vagabundo
como vem buscar o rei
eu sei que vem me buscar
mas eu finjo que não sei
C
Tantas vezes já driblei
A morte, e levei vantagem
Mas um dia ela me vence
E fará minha passagem
Fazendo com que embarque
Na derradeira viagem
D
a morte tem maquiagem
no tiro de um assassino
nos ataques de Bim ladem
no rifle de Virgolino
a morte é o último passo
na estrada do destino
C
Com seu instinto assassino
A morte se faz presente
Pode ser um traficante
Ou mesmo um inocente
Chegando a hora marcada
Ela leva certamente
D
ela leva o presidente
leva até um "Zé ninguém"
até pra buscar poeta
a danada um dia vem
mas será que um dia a morte
não mata a morte também?
C
Mas se a morte detém
O poder de matar tanto
De destruir o sorriso
De dá motivos pra pranto
Mas para matar a morte
Ela não mata, eu garanto
D
quando me der o seu manto
deixarei de ser eterno
vou ter caixão por transporte
uma mortalha por terno
vou ganhar um passa-porte
para o céu ou pro inferno
C
Eu sei que no seu caderno
Meu nome vai está na lista
Porque ela leva todos
Do flagelado ao artista
Quanto mais eu que não passo
De um poeta repentista
D
ela persegue de vista
por mais que a pessoa corra
quando eu estiver doente
*sem médico que me socorra
antes dela me buscar
eu quero que a morte morra
C
Quem cai na sua masmorra
Não seguirá adiante
Porque a morte controla
Com seu poder dominante
E mata de qualquer jeito
Esteja perto ou distante
D
Mas poeta nesse instante
Vamos parar o repente
Tirar essa tal de morte
Das estrofes e da mente
A gente esquecendo dela
Talvez esqueça da gente
CARLOS AIRES & DJAIR OLIMPIO
09/06/2010