FALANDO DA NATUREZA!!

FALANDO DA NATUREZA!!!

Carlos Aires & Djair Olimpio

(PELEJA VIRTUAL PELO MSN)

C

Boa tarde meu poeta

É com imensa alegria

Que estamos frente a frente

Falando de poesia

Espero que Deus ajude

Nessa nossa cantoria

D

Eu me encho de alegria

Em poder improvisar

Acelere seu juízo

Minha mente eu vou forçar

Interligados por rede

Nós iremos versejar

C

Então podemos vibrar

Pois é com satisfação

Que estou cantando contigo

Meu colega meu irmão

Saiba que é um poeta

Que prezo de coração

D

Obrigado meu irmão

Do começo ate o fim

Cantado aqui sem assunto

Não que seja muito ruim

Mas defina logo um tema

Que fica melhor assim

C

Pois vamos falar enfim

Das coisas da natureza

Montes vales e cascatas

Dos rios à correnteza

E também do infinito

Com toda sua beleza

D

Falando da natureza

Das obras do Criador

Lembro-me de um colibri

Que é excelente voador

E um eterno apaixonado

Pelo perfume da flor

C

Pois eu também dou valor

A esse pássaro sagaz

Que além de bela plumagem

Ele é ligeiro demais

Para no ar, sobe e desce

Voa pra frente e pra traz

D

A cascavel tão voraz

O seu bote nunca erra

Vulcão em atividade

Parece cena de guerra

Derramando lava quente

No rosto frio da terra

C

Vejo no lombo da serra

O raio fazer faísca

Na noite de trovoada

Porém aonde ele trisca

É melhor sair de perto

Porque senão se arrisca

D

O socó mesmo sem isca

Peixe ele vive pegando

O mandacaru no campo

A noite fica assustando

Quando "bota" flor avisa

Que o inverno está chegando

C

Escuto o carão cantando

Na lagoa tão feliz

Galo campina, azulão

Canário, xexéu concriz

O peba cava um buraco

Para comer a raiz

D

Esconde-se o corduniz

Pra não sofrer covardia

Urubu só veste preto

Mas vive com alegria

Limpando os restos mortais

De quem foi vivente um dia

C

E isso lhe propicia

Trazer agouro e má sorte

Porém vejo diferente

Acho q’ele é muito forte

Ao manter a sua vida

Sempre à custa da morte

D

Sei que o touro é muito forte

“Capote” faz alarido

Porco se dita na lama

Fica bastante fedido

Mas a porca não reclama

Da catinga do marido

C

Achei muito divertido

Essa historia meu irmão

Falar em bicho bonito

Eu vou citar o pavão

Porém o canto é tão feio

Que causa desolação

D

De viver cavando o chão

O peba tem seu costume

Eu sei que o bode não cheira

Nem colocando perfume

E o touro mesmo com chifre

Das vacas não tem ciúme

C

Admiro o vaga-lume

Sem pilha e nem bateria

Acende a luz a noite

Apaga durante o dia

Vive em claro a vida inteira

E a ninguém paga energia

D

Corre com muita energia

Mesmo o pinto sendo novo

A lua que é tão linda

Às vezes assusta o povo

Foi num foi perde uma banda

Mas depois acha de novo

C

Quando o pinto sai do ovo

Logo procura comida

Ninguém ensina um bezerro

Mamar na vaca parida

Mesmo assim já está mamando

Com duas horas de vida

D

O macaco com bebida

Às vezes fica de porre

Nas curvas que e o rio faz

Eu sei bem que o peixe corre

Dentro d’ água ele respira

Fora da água ele morre

C

Mas a todos Deus socorre

Trazendo fé e esperança

Desde o mais antigo idoso

Ou a mais nova criança

Precisa de muita fé

E Nele ter esperança

D

O teju tem confiança

Mas tem a audição surda

A pantera nasce preta

Nem com a idade muda

E um galo no seu arem

Não precisa de ajuda

C

O poeta que estuda

As obras da natureza

Demonstra bem claramente

Também tem toda certeza

Que assim está relatando

De Deus a sua grandeza

D

Eu sei bem que a burguesa

Recados é quem entrega

No porco espinho assustado

Quem for besta é quem se esfrega

E o timbu na sua bolsa

O seu filhote carrega

C

O macaco não sossega

Só vive de galho em galho

A saúva é muito honesta

Só vive do seu trabalho

Mas pro dono do roçado

É prejuízo e atrapalho

D

A cascavel no cascalho

Faz a sua moradia

O preá vive na palma

O peixe na água fria

Besta é quem pensa que a besta

Deu uma de besta um dia

C

Quem vive em harmonia

São abelhas na colméia

Pois só vivem fabricando

Para a rainha a geléia

Porém o que elas comem

Eu não faço nem idéia

D

O ferrão a centopéia

Fura igualmente a pua

A cobra não tem vergonha

De viver andando nua

E o sol vive se escondendo

Com medo de ver a lua

C

Você assim insinua

Que o sol não é bem honrado

Será que por está velho

Não dá conta do recado

Ou quem sabe o nosso astro

Transformou-se num viado

D

Eu não sei do resultado

Mas comecei a pensar

Se um do outro não gosta

Eles podem até brigar

No dia que se encontrarem

O mundo vai acabar

C

Eu nem posso acreditar

Nessa historia tão antiga

Porque o sol e a lua

Nunca viveram de briga

Acho até que ela é maninha

Pois nunca pegou barriga

CARLOS AIRES & DJAIR OLIMPIO

29/11/2009

Carlos Aires
Enviado por Carlos Aires em 18/12/2009
Código do texto: T1984820
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