MOURÃO EM SETE (PELEJA VIRTUAL) DJAIR OLIMPIO & CARLOS AIRES
MOURÃO EM SETE (PELEJA VIRTUAL)
DJAIR OLIMPIO & CARLOS AIRES
Vamos mudar o estilo
Pra coisa aqui esquentar ....Ddjair
Por mim eu estou tranquilo
Querendo pode mandar..... Carlos
Sou um Deus na profissão
Eu não temo nem o cão
Se ele inventar de cantar....D
Pois pode se preparar
Que vou lhe bater sem pena...C
Então vamos duelar
E o PC é a arena............D
Nós somos os contendores
Vamos mostrar os valores
Enquanto entramos em cena...C
A net será arena
Onde farei meu palácio....D
E de maneira bem plena
Eu vou fazer meu prefácio....C
Minha mente é como um míssil
Mato cantando difícil
E humilho se cantar fácil....D
Eu vou fazer como Estácio
O governador geral....C
E eu que não sou acácio
Tenho um estilo jovial.....D
Ou você melhora a nota
Ou eu lhe ponho na rota
De Pedro Álvares Cabral....C
Esse dom especial
Deus pode me conceder....D
Dou-lhe um golpe letal
E boto pra derreter....C
Com sua cantiga opaca
Dar murro em ponta de faca
Sabendo que vai sofrer...D
Não vou me desentender
Com um cantador tão novo...C
Errou e eu vou lhe dizer
Que já perdeu meu aprovo...D
É fácil compreender
Hoje aqui vou lhe bater
Perante todo esse povo...C
Apesar de ser bem novo
Trago o mundo em minha mente....D
Eu vou botar-lhe um estorvo
Porque sou cantador quente.....C
Enfrentando-me vira jaz
Cantando aqui sofre mais
Que um porco no sol quente....D
Pois comigo é diferente
Sou velho mais sou bem forte....C
Um poeta incompetente
Só bota culpa na sorte....D
Pois eu tenho inteligência
Além disso, experiência
Só temo a Deus e a morte....C
Eu sei que meu verso é forte
Como muro de concreto...D
Minha marreta é suporte
Pra lhe quebrar sou discreto...C
Sou poeta inteligente
Desse prédio do repente
Sou eu que sou arquiteto....D
Hoje aqui eu lhe deleto
Na peleja Virtual...C
Esqueça esse seu projeto
Que é algo sul – real...D
Eu vou lhe meter a sola
Quebrar a sua viola
E dar-lhe lição de moral...C
Um poeta sem moral
Não me vence no improviso...D
Pra mim é um animal
Vai ter que criar juízo....C
Dou-lhe é surra de vara
Pra tirar da sua cara
Esse seu falso sorriso...D
Pra isso ainda é preciso
Aprender cantar direito....C
Já dou show de improviso
Já to impondo respeito....D
Mais comigo é diferente
Ou aprende a fazer repente
Ou vou tirá-lo do eito....C
Meu verso não tem defeito
Sem medo de errar eu grito....D
Não sabe cantar direito
Tua voz é um apito....C
Com a arte fiz casamento
Pra não ver o meu talento
Só mesmo sendo maldito.....D
Djair eu acredito
Que um dia vais cantar bem...C
Eu tenho meu gabarito
Espero seguir além....D
Se ajeite na cantoria
Pois quem não tem poesia
Não vai agradar ninguém....C
Jesus nascido em Belém
Poderá me ajudar....D
Ele me ajuda e porém
Sei que vai continuar....C
Eu não temo meus assombros
Um pássaro leva seus tombos
Antes de aprender voar....D
Pretendo continuar
Na vida da poesia...C
Com Deus servindo de guia
Pra que outro pra guiar....D
Eu tendo Deus como alento
Pra mim não tem sofrimento
Tudo posso enfrentar....C
Desculpas irá me dar
Pelo erro cometido...D
Eu não chamo de errar
Quando o erro é esclarecido....C
To com muita gente aqui
To indo ali e aí
E assim eu fico perdido....D
Poeta estou convencido
Que é bom na profissão...C
Por isso aqui ter "ouvido"
To grato de coração...D
Eu compreendo seu plano
Porque errar é humano
Mas precisa de perdão...C
Todo poeta é irmão
Você não é diferente....D
Deus nos deu a profissão
E unidos vamos em frente.....C
Você meu irmão e colega
Só e chato quando pega
A rima pronta da gente....D
Eu sou é poeta quente
O meu verso sai na hora....C
Sabe fazer de repente
Mas sei que também decora....D
Ou entra em meu embalo
Ou de ti faço um cavalo
Me monto e meto a espora.....C
O meu nome rola agora
Nas imagens da TV...D
Quem assiste vai embora
E desliga pra não ti vê....C
Encerre sua carreira
E se falar muita besteira
Hoje acabo com você....D
Jamais consegue a mercê
De me vencer em duelo...C
Quando vê o meu cachê
Fica é logo amarelo.....D
Com pena por ser tão pouco
Pois além de cantar rouco
Não sabe cantar martelo....C
CARLOS AIRES 08/11/2009