Sem defesa
Vou lançar um desafio
Cabra da peste arretado
Me diga com autoridade
Sem contrariedade
Se tu encontra homem honesto
Não se faça de modesto
Diga logo tome tento
Lá pras banda do Congresso
Olhe vou te dizer preste muita atenção
Não pense que todo homem se vende pra corrupção
Pode ser um minoria
Mas não tiro sua razão
Lá no tal Planalto Central
As coisas seguem fora do normal
Tem muito senador ladrão
Se fazendo de bom cidadão
Agora chegaste no dilema meu cumpadi
Lá nem reza brava salva
Tem uma infinidade de pessoa
Que num vale o que come
Queria mesmo é ver
Esses tar de abestado
Tendo que viver com um salário furado
Passando o mês inteiro
E quando chega lá pelo dia 15
Já tudo sem verba
O que será que eles fariam
Pra sobreviver
Veja só eu num sei
Acredito que no valor das pessoa
Quem sabe se o cabra
Num aprendia com o padecimento
A lição
Se virava como pudesse
Sem que pra isso precisasse
Roubar quem quer que fosse
Afinal muita da gente é na penúria que cresce
Mas tu é do muito ingênuo
Num enxerga e num vê
Faz questão de se fazer de imbecil
Esses políticos
Jamais deixariam de serem o que são
Apenas meu amigo
Porque nasceram com o tal vírus
O da maracutaia
O da corrupção
O da enganação
Encalacrado no peito vão..
Diante de tanto argumento
Vou saindo de fininho
Quem sabe calar na hora certa faz é muito bem
Desisto de fazer defesa do que defesa num tem
Pra defesa destes cabra
Só mesmo o encalacrado
Mas penso que inté ele
Num faz lá tanta questão
De aceitar tar tarefa
Inté o coisa ruim
Tem lá suas ressalvas
E por mim aquele povo todo que engana
O povo assalariado
Tem mais é que ficar sem defesa
Seja do Deus dos cristãos
Seja do demo dos pagãos...