A TRISTE AMARGURA DE UM CONDENADO!!!

A TRISTE AMARGURA DE UM CONDENADO!!!

Túnica longa e branca, pés descalço

Aguardava na cela, o condenado

O momento infeliz de ser levado

Pra subir os degraus do cadafalso

Pensativo, tristonho, inconformado

Olha o nada, o vazio a sua frente

Ao saber que está preso injustamente

E em instantes será executado

O carrasco descerra o cadeado

Insensato, taciturno, impiedoso

Adentrando na cela, impetuoso

Prende os pulsos o deixa algemado

Indefeso saiu a passos lentos

No patíbulo ficou sem movimentos

Ao sair do imundo calabouço

Aguardando seus últimos momentos

O carrasco alheio aos sofrimentos

Colocou-lhe uma corda no pescoço

Ao abrir-se o macabro alçapão

Uma vida sucumbe e a conclusão

É que a lei foi cruel e foi omissa

E de forma nefasta e incoerente

Leva a forca sem culpa um inocente

Cometendo a terrível injustiça

Carlos Aires 28/09/2009

Carlos Aires
Enviado por Carlos Aires em 28/09/2009
Reeditado em 28/09/2009
Código do texto: T1836391
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