A MULHER DE VÉU AZUL TURQUEZA E O SOLDADE DE CALÇA JENS
Maria Auxiliadora Silva, era psicóloga Florence, mulçumana, estava concorrendo para uma bolsa de estudos para a Universidade de Maryland, EE.UU.
Terminou de escrever seu relatório às 23 horas, estava fatigada, precisava descansar depois de um bom banho e um copo de leite morno, pois, havia trabalhado durante onze horas no caso do soldado Lemos. uma analise sobre a capacidade do cérebro humano de neuroplasticidade.
O descanso para Dra. Silva, naquele momento era fundamental, ela não desejava refletir sobre as páginas do livro Matar: Um Estudo Sobre o Ato de Matar do Dave Grossman, (Biblioteca do Exército, 2007), ela havia fechado o livro na página 94.
O relatório contava que o saltado que tira a vida de alguém sente profundo cansaço e sonolência depois que passam o perigo da emoção da batalha. A psicóloga desligou as luzes, ascendeu um ou três velas, no toca disco, uma música suave, entrou na banheira com água morna e essência de lupã, fez um exercício de respiração e pensou: “Nas trincheiras da guerra, entre subterfúgios e sabotagens, Lemos demonstrou coragem.”