O ESPELHO
ERA UMA NOITE LINDA DE LUA CHEIA. POR ALGUM MOTIVO, FUI AO LUGAR DE “GUARDADOS DA VIDA”. O PRATEADO DA LUA ESPALHAVA-SE PELO LUGAR ONDE ESTAVA E DAVA ÀS CAIXAS UMA ESTRANHA APARÊNCIA, PARECENDO QUE DELAS EMANAVA UMA FONTE DE CALOR ESTRANHA.
OLHEI MELHOR O QUARTO QUASE ESCURO E VI - A UM CANTO – UMA JOVEM. APARENTAVA POUCO MAIS DE DEZESSETE ANOS. ERA BONITA: UMA BELEZA TRANQUILA E TERNA. MAS, O QUE ME IMPRESIONOU FORAM OS SEUS OLHOS CASTANHOS E PROFUNDOS, COMO SE FALASSEM COMIGO. ERAM MUITO TRISTES. TANTO QUE DEIXAVAM TRANSPARECER QUE AQUELA MENINA PERDERA A ESPERANÇA, APESAR DE TÃO JOVEM.
SUAS MÃOS SEGURAVAM ROSAS QUE HAVIAM FENECIDO E UM CADERNO, COM UMA PÁGINA MARCADA.
TENTEI DESVIAR O OLHAR. NÃO PUDE. OLHEI O CORPO BEM FEITO DA JOVEM E VI QUE ERA REPLETO DE CICATRIZES QUE, PARA ELA, PARECIAM COMUNS NO JOGO DA VIDA.
RETIREI O PANO QUE COBRIA AS CAIXAS E ABRI UMA DELAS E, ESTRANHAMENTE, VI AS MESMAS ROSAS E O CADERNO QUE ELA SEGURAVA – ERA A MESMA CAPA. TAMÉM TINHA A PÁGINA MARCADA
ABRI-O E CONSTATEI QUE AQUELA PÁGINA - AMARELADA PELO TEMPO - MARCAVA O DIA EM QUE RECEBERA A NOTÍCIA DA MORTE DE SEU PRIMEIRO AMOR, POR GRAVE ACIDENTE EM UMA ESTRADA.
VOLTEI A OLHAR A JOVEM E ELA SE TRANSFORMAVA COMO EM UMA TELA: FEIÇÕES DIFERENTES. SORRISOS E MUITAS LÁGRIMAS. MOMENTOS DE PURA FELICIDADE ERAM RAROS, ACUMULANDO-SE OS DE TRISTEZA E SOLIDÃO.
O ROSTO DA MENINA CONTINUAVA A FITAR-ME COM AQUELES OLHOS PROFUNDOS E TRISTES...
ATÉ QUE ACORDEI. EU DORMIRA, SENTADA EM UMA CADEIRA ANTES DE ABRIR AS CAIXAS.
ERA APENAS UM ESPELHO NO TÚNEL DO TEMPO. AS CICATRIZES SÃO MUITAS, MAS, AGORA, O ROSTO DAQUELA MENINA – QUE NÃO MAIS É ADOLESCENTE . NOS OLHOS DELA - QUE POUCO ENXERGAM – HÁ PAZ E PERDÃO PARA ELA MESMA E PARA TODOS.
AS CICATRIZES AUMENTARAM.
ERA UMA NOITE LINDA DE LUA CHEIA. POR ALGUM MOTIVO, FUI AO LUGAR DE “GUARDADOS DA VIDA”. O PRATEADO DA LUA ESPALHAVA-SE PELO LUGAR ONDE ESTAVA E DAVA ÀS CAIXAS UMA ESTRANHA APARÊNCIA, PARECENDO QUE DELAS EMANAVA UMA FONTE DE CALOR ESTRANHA.
OLHEI MELHOR O QUARTO QUASE ESCURO E VI - A UM CANTO – UMA JOVEM. APARENTAVA POUCO MAIS DE DEZESSETE ANOS. ERA BONITA: UMA BELEZA TRANQUILA E TERNA. MAS, O QUE ME IMPRESIONOU FORAM OS SEUS OLHOS CASTANHOS E PROFUNDOS, COMO SE FALASSEM COMIGO. ERAM MUITO TRISTES. TANTO QUE DEIXAVAM TRANSPARECER QUE AQUELA MENINA PERDERA A ESPERANÇA, APESAR DE TÃO JOVEM.
SUAS MÃOS SEGURAVAM ROSAS QUE HAVIAM FENECIDO E UM CADERNO, COM UMA PÁGINA MARCADA.
TENTEI DESVIAR O OLHAR. NÃO PUDE. OLHEI O CORPO BEM FEITO DA JOVEM E VI QUE ERA REPLETO DE CICATRIZES QUE, PARA ELA, PARECIAM COMUNS NO JOGO DA VIDA.
RETIREI O PANO QUE COBRIA AS CAIXAS E ABRI UMA DELAS E, ESTRANHAMENTE, VI AS MESMAS ROSAS E O CADERNO QUE ELA SEGURAVA – ERA A MESMA CAPA. TAMÉM TINHA A PÁGINA MARCADA
ABRI-O E CONSTATEI QUE AQUELA PÁGINA - AMARELADA PELO TEMPO - MARCAVA O DIA EM QUE RECEBERA A NOTÍCIA DA MORTE DE SEU PRIMEIRO AMOR, POR GRAVE ACIDENTE EM UMA ESTRADA.
VOLTEI A OLHAR A JOVEM E ELA SE TRANSFORMAVA COMO EM UMA TELA: FEIÇÕES DIFERENTES. SORRISOS E MUITAS LÁGRIMAS. MOMENTOS DE PURA FELICIDADE ERAM RAROS, ACUMULANDO-SE OS DE TRISTEZA E SOLIDÃO.
O ROSTO DA MENINA CONTINUAVA A FITAR-ME COM AQUELES OLHOS PROFUNDOS E TRISTES...
ATÉ QUE ACORDEI. EU DORMIRA, SENTADA EM UMA CADEIRA ANTES DE ABRIR AS CAIXAS.
ERA APENAS UM ESPELHO NO TÚNEL DO TEMPO. AS CICATRIZES SÃO MUITAS, MAS, AGORA, O ROSTO DAQUELA MENINA – QUE NÃO MAIS É ADOLESCENTE . NOS OLHOS DELA - QUE POUCO ENXERGAM – HÁ PAZ E PERDÃO PARA ELA MESMA E PARA TODOS.
AS CICATRIZES AUMENTARAM.