O aborto

Preocupada, uma mulher procurou seu ginecologista.

- Doutor, eu estou com um problema muito sério e preciso da sua ajuda desesperadamente! Meu bebê não tem nem um ano ainda e eu estou grávida novamente. Eu não quero outro filho.

Então o médico disse:

- Em que exatamente você quer que eu a ajude?

- Eu quero fazer um aborto!

Depois de pensar por alguns instantes, o médico falou:

- Olha, eu tive uma ideia que me parece melhor e também é menos arriscada.

A mulher sorriu satisfeita.

Então o médico continuou:

- Veja bem, para que você não tenha que tomar conta de dois bebês, vamos matar esse que está nos seus braços. Assim, você poderá descansar até que o outro nasça. Já que vamos matar um dos seus filhos, não importa qual deles.

E o médico insiste na ideia:

- Dizem que os filhos são todos iguais para as mães. Não é mesmo? E, além do mais, sua vida não correrá risco com procedimentos cirúrgicos, se você escolher esse aí para matarmos.

A mulher ficou horrorizada com as palavras do médico e disse-lhe:

- Que monstruosidade o senhor está me propondo. Matar uma criança é um crime!

O médico respondeu-lhe:

- Eu concordo. Mas eu pensei que isso não fosse problema para você. Eu só estou sugerindo que você troque o filho que será morto.

Pelo semblante da mulher, o médico viu que tinha conseguido esclarecer seu ponto de vista.

E ele a convenceu que não há diferença entre matar uma criança que está nos braços ou uma que está no ventre. O crime é o mesmo.

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Enviado por Paulo Seixas em 20/07/2017
Reeditado em 15/11/2017
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