OVNIS OU DELÍRIO? FICÇÃO OU REALIDADE?
Trovões alucinantes dilaceram os céus com seus raios de luz, a cada rajada iluminam a planície verde enevoada no norte de Minas Gerais, deixando aos atônitos passageiros do bimotor, a pior visão dos infernos, mais de vinte corpos esquartejados espalhados pela relva, difícil crer na cena mórbida que lhes chegava aos olhos, esbugalhados de horror.
O que teria acontecido?
Catarina Euterpes de Mendonça e Sagres, rica herdeira do ramo da metalurgia, morena, alta, linda, com olhos cor de prata queimada, no momento enlouquecida de pavor, se apegava à sua Bíblia, como se aquele pequeno livro de bolso sagrado de capa dourada, pudesse salvá-la de todos os males da Terra. O piloto do bimotor, o Capitão Ricardo de Sá, um belo espécime de sua espécie, muito louro de olhos verdes, estava tentando manter o avião estabilizado em meio ao turbilhão de raios, procurava um lugar para pousar, mas, com certeza não seria naquela planície coberta de sangue.
Ele, analisou bem a situação e não haviam muitas opções infelizmente, a tempestade se aproximava e seria arriscado continuar com o pequeno avião no ar numa situação como a que se apresentava, teria realmente que pousar por ali mesmo, tinha sob sua responsabilidade a vida da jovem passageira rica e poderosa aos seus cuidados, além da vida de seus dois cães labradores negros de estimação (Thor e Isis), no momento sedados, graças à Deus.
Comunicando a passageira, que para segurança de todos, teria que efetuar um pouso de emergência na planície abaixo, notícia essa, que foi recebida pela jovem com total horror, o que ficava, visivelmente estampado em seus lindos olhos cor de prata queimada esbugalhados, mas, não tinham mesmo outra opção. Ambos torciam para que o rádio e seus celulares funcionassem quando fosse completado o pouso, o capitão precisaria avisar a torre de comando aéreo e aos pais de sua rica passageira.
O tempo estava, tão riscado de raios, que por instantes, apenas alguns mínimos instantes, os fez parar de pensar na cena pavorosa que estavam tendo que avistar. Como seria ficar tão perto de corpos estraçalhados, coisa estranha, nada havia naquela planície, era como se os corpos tivessem simplesmente, caído do alto por lá e rachado em pedaços, era melhor ficarem em segurança, dentro do bimotor.
O Capitão Ricardo, com muito cuidado e perícia conseguiu pousar, o mais afastado possível dos corpos estraçalhados, verificou se estava tudo bem, com sua rica passageira e seus filhos de quatro patas e todos estavam sãos e salvos, Thor e Isis ainda estavam sob o efeito dos sedativos e a bela Catarina, estava aparentemente calma. Ele então, pegou uma potente lanterna e começou a iluminar o entorno do avião, sem sair de sua cabine, só eles e os corpos estraçalhados estavam naquela planície verde enevoada de visual macabro, ele saiu da segurança da cabine e foi ter com Catarina para que pudessem verificar se seus celulares estavam funcionando e lógico que não estavam , ficaram apreensivos, mas, ainda havia o rádio do avião e este, conforme o Capitão Ricardo verificou, parecia estar funcionando normalmente, fez uma, duas tentativas de contato, na terceira conseguiu um chiado e uma voz inaudível, mas, foi insistindo na comunicação, enfim, uma voz mais clara respondeu ao chamado, explicou o que acontecera e quando informou os dados do bimotor, o operador disse que não tinha conhecimento de que aquele avião existisse, o Capitão Ricardo, insistiu, deu sua provável localização, pois o seu painel parecia uma festa de tantas luzes piscando sem nenhum sentido, não poderia precisar a sua informação por eles.
O operador continuava dizendo que o bimotor não existia e que iria verificar com o comando central da torre o que eles iríam fazer, como última informação ao operador, comunicou quem era a sua passageira, talvez assim, ele pudesse avaliar a urgência do caso com mais presteza, afinal, Catarina era de uma família muito rica e importante no Brasil e em outros países também.
Silêncio no rádio por quase quarenta minutos, então o operador volta ao rádio e avisa ao Capitão Ricardo que providências estavam sendo tomadas para o seu resgate, pela Polícia Federal, devido ao fato horrendo, relatado por eles anteriormente, poderia demorar um pouco, em virtude do mau tempo. O Capitão Ricardo aquiesceu e desligou, só restava agora aguardar.
O Capitão Ricardo, pegou num compartimento da cabine, duas garrafas de refrigerante, dois sanduíches gelados e duas barras de chocolate e foi para junto de Catarina, informar a situação. Não tinham fome e só beberam e comeram os chocolates, não sabiam também, o tempo que demoraria e poderiam sentir fome mais tarde, além disso os cães não demorariam a sair da sedação, sem comida à bordo os sanduíches que eles não consumiram, dois pacotes de bolachas salgadas e água que havia no compartimento da cabine, teriam que ser racionados entre os quatro.
Em sua bolsa, Catarina só tinha um saquinho de petiscos caninos, nunca poderia imaginar, que num vôo rápido, de São Paulo para Minas Gerais isso fosse acontecer, por sorte, o capitão tinha um agasalho permanentemente na cabine e Catarina, também tinha um em sua pequena maleta e na parte dos passageiros havia um compartimento com um cobertor, caso os animais precisassem. Relaxar na medida do possível, sem olhar para fora e ver aquele todo horror espalhado pela planície e esperar, era o que lhes restava.
Quase duas horas se passaram e nada do tempo melhorar, os cães acordaram, mas, ainda estavam meio grogues e estavam bem calmos, nem os petiscos quiseram comer. Catarina e o Capitão Ricardo não conseguiam conversar, não tinham nenhuma intimidade, era a primeira vez que ele fazia um serviço para aquela família, ficaram folheando umas revistas que existiam à bordo, calados e apreensivos.
Catarina, largou a revista que estava folheando de lado, pegou sua Bíblia, escolheu uma página e começou a rezar bem baixinho, isso parecia acalmá-la, o Capitão Ricardo não era muito religioso, mas, fazia em silêncio suas orações. O tempo passava e ele resolveu fazer mais uma tentativa no rádio, mas, sem sucesso, estava que era uma chiadeira só, tentou um outro canal, talvez pudesse se comunicar com outra aeronave na região, mas sem sucesso. Não tinha jeito tinham que esperar mesmo.
Ouviram um zumbido estranho e alto, então, uma forte luz iluminou o avião por completo, Catarina e Ricardo correram para a cabine do avião, achando que já era o resgate e quase caíram sentados, com a cena que presenciavam, os pedaços dos corpos flutuavam subindo por aquela luz insólita, como que sendo sugados para cima, de encontro a um enorme círculo de luzes, não dava para ver se era alguma aeronave ou até um ovni, só parecia haver uma forte luz em forma circular. Quando os corpos acabaram de entrar no círculo de luzes, tudo se apagou, a tempestade terminou como num susto, o tempo clareou, pois já era quase dia, e quatro pares de olhos abobados e arregalados, observavam a planície verde agora completamente clara e sem sinais ou vestígios de que os corpos estraçalhados e ensanguentados, tivessem um dia estado lá, muito estranho.
Num impulso, o Capitão Ricardo e Catarina se abraçaram, um olhando para o outro, imaginando o que o pessoal do resgate e da Polícia Federal iria pensar, como explicar aquela situação, só eles foram testemunhas, os cães não falavam, então, eles pensariam que o medo os deixara loucos, mas, eles sabiam o que haviam presenciado, não fora loucura, estavam sãos e apavorados.
Quem acreditaria neles?
Quase vinte minutos depois, chegam um avião bimotor da Polìcia Federal, um jatinho particular com os Pais de Catarina, o médico da família e outro piloto, um helicóptero dos Bombeiros com socorristas e médico. O Capitão Ricardo e Catarina foram correndo ao encontro deles, num misto de alegria e apreensão, como iríam contar aquela história, sem provas para mostrar, como eles iríam acreditar.
Como era de se esperar, o relato absurdo, foi recebido por todos os vários pares de ouvidos, como tendo sido apenas, um transe mental duplo, causado pelo medo do desconhecido, da tempestade e da demora no resgate, ninguém estava acreditando naquele conto fantástico de horror, lhes aplicaram sedativos e os embacaram no jatinho do pai de Catarina, providências tomadas, os cães foram no bimotor da polícia, a área geral foi fotofrafada e enfim, partiram para o aeroporto mais perto.
No bimotor da Polícia Federal, o responsável pela operação comentou com o colega ao seu lado, mostrando a ele uma coisa ensanguentada e pequena, que recolhera quando fotografava o local, sem dar satisfação à ninguém até aquele momento, era um dedo anelar muito mais branco do que qualquer pele que ele já havia visto em todas as suas incusrsões policiais, disse então.
- Agora podemos encerrar o caso, pois ninguém vai mesmo acreditar no que eles disserem.
Enfim caros leitores, ficaram muitas dúvidas no ar, imaginem o que poderia ter acontecido, pois o desfecho dessa história insólita, nem eu mesma sei. Só relatei à vocês, o que ouvi há muitos anos atrás, numa mansão localizada no norte de Minas Gerais, de uma bela morena, rica herdeira do ramo da metalurgia, que hoje é casada e tem um lindo filho louro, de pele muito branca, de olhos cor de prata esverdeada, que nasceu sem o dedo anelar da mão direita e de um ex-capitão piloto, seu marido....
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2015.
Trovões alucinantes dilaceram os céus com seus raios de luz, a cada rajada iluminam a planície verde enevoada no norte de Minas Gerais, deixando aos atônitos passageiros do bimotor, a pior visão dos infernos, mais de vinte corpos esquartejados espalhados pela relva, difícil crer na cena mórbida que lhes chegava aos olhos, esbugalhados de horror.
O que teria acontecido?
Catarina Euterpes de Mendonça e Sagres, rica herdeira do ramo da metalurgia, morena, alta, linda, com olhos cor de prata queimada, no momento enlouquecida de pavor, se apegava à sua Bíblia, como se aquele pequeno livro de bolso sagrado de capa dourada, pudesse salvá-la de todos os males da Terra. O piloto do bimotor, o Capitão Ricardo de Sá, um belo espécime de sua espécie, muito louro de olhos verdes, estava tentando manter o avião estabilizado em meio ao turbilhão de raios, procurava um lugar para pousar, mas, com certeza não seria naquela planície coberta de sangue.
Ele, analisou bem a situação e não haviam muitas opções infelizmente, a tempestade se aproximava e seria arriscado continuar com o pequeno avião no ar numa situação como a que se apresentava, teria realmente que pousar por ali mesmo, tinha sob sua responsabilidade a vida da jovem passageira rica e poderosa aos seus cuidados, além da vida de seus dois cães labradores negros de estimação (Thor e Isis), no momento sedados, graças à Deus.
Comunicando a passageira, que para segurança de todos, teria que efetuar um pouso de emergência na planície abaixo, notícia essa, que foi recebida pela jovem com total horror, o que ficava, visivelmente estampado em seus lindos olhos cor de prata queimada esbugalhados, mas, não tinham mesmo outra opção. Ambos torciam para que o rádio e seus celulares funcionassem quando fosse completado o pouso, o capitão precisaria avisar a torre de comando aéreo e aos pais de sua rica passageira.
O tempo estava, tão riscado de raios, que por instantes, apenas alguns mínimos instantes, os fez parar de pensar na cena pavorosa que estavam tendo que avistar. Como seria ficar tão perto de corpos estraçalhados, coisa estranha, nada havia naquela planície, era como se os corpos tivessem simplesmente, caído do alto por lá e rachado em pedaços, era melhor ficarem em segurança, dentro do bimotor.
O Capitão Ricardo, com muito cuidado e perícia conseguiu pousar, o mais afastado possível dos corpos estraçalhados, verificou se estava tudo bem, com sua rica passageira e seus filhos de quatro patas e todos estavam sãos e salvos, Thor e Isis ainda estavam sob o efeito dos sedativos e a bela Catarina, estava aparentemente calma. Ele então, pegou uma potente lanterna e começou a iluminar o entorno do avião, sem sair de sua cabine, só eles e os corpos estraçalhados estavam naquela planície verde enevoada de visual macabro, ele saiu da segurança da cabine e foi ter com Catarina para que pudessem verificar se seus celulares estavam funcionando e lógico que não estavam , ficaram apreensivos, mas, ainda havia o rádio do avião e este, conforme o Capitão Ricardo verificou, parecia estar funcionando normalmente, fez uma, duas tentativas de contato, na terceira conseguiu um chiado e uma voz inaudível, mas, foi insistindo na comunicação, enfim, uma voz mais clara respondeu ao chamado, explicou o que acontecera e quando informou os dados do bimotor, o operador disse que não tinha conhecimento de que aquele avião existisse, o Capitão Ricardo, insistiu, deu sua provável localização, pois o seu painel parecia uma festa de tantas luzes piscando sem nenhum sentido, não poderia precisar a sua informação por eles.
O operador continuava dizendo que o bimotor não existia e que iria verificar com o comando central da torre o que eles iríam fazer, como última informação ao operador, comunicou quem era a sua passageira, talvez assim, ele pudesse avaliar a urgência do caso com mais presteza, afinal, Catarina era de uma família muito rica e importante no Brasil e em outros países também.
Silêncio no rádio por quase quarenta minutos, então o operador volta ao rádio e avisa ao Capitão Ricardo que providências estavam sendo tomadas para o seu resgate, pela Polícia Federal, devido ao fato horrendo, relatado por eles anteriormente, poderia demorar um pouco, em virtude do mau tempo. O Capitão Ricardo aquiesceu e desligou, só restava agora aguardar.
O Capitão Ricardo, pegou num compartimento da cabine, duas garrafas de refrigerante, dois sanduíches gelados e duas barras de chocolate e foi para junto de Catarina, informar a situação. Não tinham fome e só beberam e comeram os chocolates, não sabiam também, o tempo que demoraria e poderiam sentir fome mais tarde, além disso os cães não demorariam a sair da sedação, sem comida à bordo os sanduíches que eles não consumiram, dois pacotes de bolachas salgadas e água que havia no compartimento da cabine, teriam que ser racionados entre os quatro.
Em sua bolsa, Catarina só tinha um saquinho de petiscos caninos, nunca poderia imaginar, que num vôo rápido, de São Paulo para Minas Gerais isso fosse acontecer, por sorte, o capitão tinha um agasalho permanentemente na cabine e Catarina, também tinha um em sua pequena maleta e na parte dos passageiros havia um compartimento com um cobertor, caso os animais precisassem. Relaxar na medida do possível, sem olhar para fora e ver aquele todo horror espalhado pela planície e esperar, era o que lhes restava.
Quase duas horas se passaram e nada do tempo melhorar, os cães acordaram, mas, ainda estavam meio grogues e estavam bem calmos, nem os petiscos quiseram comer. Catarina e o Capitão Ricardo não conseguiam conversar, não tinham nenhuma intimidade, era a primeira vez que ele fazia um serviço para aquela família, ficaram folheando umas revistas que existiam à bordo, calados e apreensivos.
Catarina, largou a revista que estava folheando de lado, pegou sua Bíblia, escolheu uma página e começou a rezar bem baixinho, isso parecia acalmá-la, o Capitão Ricardo não era muito religioso, mas, fazia em silêncio suas orações. O tempo passava e ele resolveu fazer mais uma tentativa no rádio, mas, sem sucesso, estava que era uma chiadeira só, tentou um outro canal, talvez pudesse se comunicar com outra aeronave na região, mas sem sucesso. Não tinha jeito tinham que esperar mesmo.
Ouviram um zumbido estranho e alto, então, uma forte luz iluminou o avião por completo, Catarina e Ricardo correram para a cabine do avião, achando que já era o resgate e quase caíram sentados, com a cena que presenciavam, os pedaços dos corpos flutuavam subindo por aquela luz insólita, como que sendo sugados para cima, de encontro a um enorme círculo de luzes, não dava para ver se era alguma aeronave ou até um ovni, só parecia haver uma forte luz em forma circular. Quando os corpos acabaram de entrar no círculo de luzes, tudo se apagou, a tempestade terminou como num susto, o tempo clareou, pois já era quase dia, e quatro pares de olhos abobados e arregalados, observavam a planície verde agora completamente clara e sem sinais ou vestígios de que os corpos estraçalhados e ensanguentados, tivessem um dia estado lá, muito estranho.
Num impulso, o Capitão Ricardo e Catarina se abraçaram, um olhando para o outro, imaginando o que o pessoal do resgate e da Polícia Federal iria pensar, como explicar aquela situação, só eles foram testemunhas, os cães não falavam, então, eles pensariam que o medo os deixara loucos, mas, eles sabiam o que haviam presenciado, não fora loucura, estavam sãos e apavorados.
Quem acreditaria neles?
Quase vinte minutos depois, chegam um avião bimotor da Polìcia Federal, um jatinho particular com os Pais de Catarina, o médico da família e outro piloto, um helicóptero dos Bombeiros com socorristas e médico. O Capitão Ricardo e Catarina foram correndo ao encontro deles, num misto de alegria e apreensão, como iríam contar aquela história, sem provas para mostrar, como eles iríam acreditar.
Como era de se esperar, o relato absurdo, foi recebido por todos os vários pares de ouvidos, como tendo sido apenas, um transe mental duplo, causado pelo medo do desconhecido, da tempestade e da demora no resgate, ninguém estava acreditando naquele conto fantástico de horror, lhes aplicaram sedativos e os embacaram no jatinho do pai de Catarina, providências tomadas, os cães foram no bimotor da polícia, a área geral foi fotofrafada e enfim, partiram para o aeroporto mais perto.
No bimotor da Polícia Federal, o responsável pela operação comentou com o colega ao seu lado, mostrando a ele uma coisa ensanguentada e pequena, que recolhera quando fotografava o local, sem dar satisfação à ninguém até aquele momento, era um dedo anelar muito mais branco do que qualquer pele que ele já havia visto em todas as suas incusrsões policiais, disse então.
- Agora podemos encerrar o caso, pois ninguém vai mesmo acreditar no que eles disserem.
Enfim caros leitores, ficaram muitas dúvidas no ar, imaginem o que poderia ter acontecido, pois o desfecho dessa história insólita, nem eu mesma sei. Só relatei à vocês, o que ouvi há muitos anos atrás, numa mansão localizada no norte de Minas Gerais, de uma bela morena, rica herdeira do ramo da metalurgia, que hoje é casada e tem um lindo filho louro, de pele muito branca, de olhos cor de prata esverdeada, que nasceu sem o dedo anelar da mão direita e de um ex-capitão piloto, seu marido....
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2015.